Arquivos da categoria "‘Música’"

Um sonho realizado

nov
2004
29

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Não foi a primeira vez que me pediram uma tatuagem. Por sinal, mais duas estão sendo produzidas com todo o carinho e dedicação que merecem. Mas foi a primeira vez que levaram o pedido às últimas conseqüências, e eu pude acompanhar sábado passado a tattoo dessa rosa aqui ao lado (esquerdo) sendo feita nas costas dessa menina, que é mais do que especial por aqui. Agora há pouco, recebi a foto dessa doidera que, pra mim, ainda parece irreal. Mas não é, como comprovado abaixo…

Lu, obrigado. Pela coragem de encarar essa, e por tudo o que você tem feito e tem sido pra mim. Não tenho palavras – amo muito você! Beijão!

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O Bleecker Street acabou fechando o dia sensacional que foi sábado. Da minha “viagem” à Zona Norte (todo lugar parece distante quando você não conhece absolutamente nada sobre ele) pra acompanhar a saga de uma tatuagem que – agora acredito – acabou nas costas dessa menina. Valeu a pena – ambas ficaram lindas. Quem sabe em breve teremos fotos aqui…

Depois do Tucuruvi, com escalas em Santana e na Pompéia, eu e uma turma novinha em folha e recém-chegada caímos na Vila Madalena, pra ver e dançar MUITO ao som desses caras. Balada recomendada com todas as letras, em neon e piscando…

Domingão foi dia de relaxar, trabalhar e “firmar novos acordos de trabalho”. E cá estamos, de volta à vida normal, numa segunda-feira estranhamente tranquila e gostosa, e num mundo bem distante de um lugar chamado Notting Hill. Sim, porque é possível viver fora de Hollywood e mesmo assim acabar sendo feliz com pequenas coisas – mas que se tornam enormes quando valem um sorriso no rosto e ótimas lembranças. Além, é claro, do gostinho de “quero mais”…

Du-ca-ra-lho…

out
2004
21

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Como um bom show é medido pela falta de voz e quantidade de articulações e ossos que doem no dia seguinte, posso dizer que o show de ontem foi MUITO BOM! E sim, em All I Want eu quase morri, pois eu AMO essa música…! Ficamos colados na grade – provavelmente o show em que eu mais fiquei perto do palco até hoje. A cover de Blitzrieg Bop do Ramones foi memorável, Come Out And Play foi simplesmente inacreditável e Gonna Away foi linda! E sim – tiramos MUITAS fotos. Abaixo, um resumo rápido dessa quarta-feira fria e extremamente barulhenta!

Setlist do show:
(se você não liga, dane-se – eu vou gravar um cd dessa coisa)

01. Neocon
02. The Noose
03. All I Want
04. Come Out And Play
05. Long Way Home
06. Walla Walla
07. Hit That
08. Gone Away
09. Worst Hangover Ever
10. Have You Ever
11. Bad Habit
12. Gotta Get Away
13. Da Hui
14. Why Don’t You Get A Job?
15. Americana
16. Staring At The Sun
17. Want You Bad
18. The Kids Aren’t Alright
20. Pretty Fly (For A White Guy)
19. Can’t Get My Head Around You
21. Blitzkrieg Bop(Ramones cover)
22. Self Esteem

E enquanto isso, no site oficial da banda:

Sao Paulo, Brazil (Dexter)
10/20/04

Hey everybody, what‘s going on? We just got done with the show tonight in Sao Paulo. It was great. Brazil is one place we really look forward to coming to because the crowds are insane! Must be a football/soccer thing. It still amazes us that we can come to a place so far away, where we don‘t speak the language, and still have such great shows. So far we‘ve been to Buenos Aires and Porto Alegre. The tour has been awesome, not to mention the beer. We had Brazilian barbeque here with so many kinds of meat, I‘m not sure of everything I ate. Not for vegetarians, but if you are on Atkins, you‘ll love it. Nice people and great weather here too. This is our third time in South America and it never lets us down. Six shows to go and we‘re looking forward to it. This is our last official tour on this record, so we will be home soon for a while. But thanks to all of you who came out and saw us – it was an incredible year. I can‘t believe we‘ve been to twenty five countries. If you missed us, fly to Orange County on Nov. 14 and see us there.

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Se você não vai no Chemical Brothers nem no São Paulo x Santos hoje, compre sua cerveja e venha pular com o povo hoje! E como todo bom show, estamos aqui em nosso momento de preparação.

Mas tio Marcelo, que preparação?

Ora garotinho, preparação! Ouvir exaustivamente todas as músicas da banda, decorar os refrões, procurar as últimas setlists da turnê, guardar o dinheiro pra cerveja, mobilizar os amigos e fazer uma caravana barulhenta até o show, combinar quem vai ficar na fila pra gente poder furar decentemente assim que chegar, e coisas desse tipo. E este post provavelmente continua amanhã, com fotos da bagunça que estamos armando…

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…eu vou.

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Post em homenagem ao show do PH8 ontem à noite

E o domingo terminou com rock n’ roll. Cheiro de vida, cara. Mesmo indo sozinho ao Básico, acabei conhecendo uma galera nota dez (sim, mais gente nova aparecendo, amém…), matando saudade da Lu e ouvindo uma banda pra lá de preza… Sim, alguns amigos meus já tinham me levado pra ver banda de fulano (que eu achei uma verdadeira merda!), outros montaram banda própria (idem ao comentário anterior), e acho que ontem acabei enfim com esse carma de bandas ruins, ao passar a noite em um bar excelente ao som da banda dessa moça aqui (justificando a presença do nome da Luana nessas linhas). Repertório aprovado e recomendadíssimo – e desafio alguém a ficar parado ouvindo essa galera.

E foi assim – 4 horas de rock, muita risada e um gostinho estranho de que passou rápido. Mas ultimamente as coisas boas têm tido esse gosto mesmo. Não é ruim não, muito pelo contrário, pois aos poucos a gente volta a perceber a vida de outras maneiras, com outros sons e em novos lugares. Eu que achei que hoje fosse estar esbodegado (afinal, quantas vezes na vida havia feito balada de domingo tendo de acordar 5h30 na segunda-feira?), mas, ao contrário, estou me sentindo ótimo… Caminhar sobre as próprias pernas, aprender a cuidar de mim mesmo tem sido uma tarefa estranha. Mas me acostumo aos poucos, valorizando mais os momentos bons como os de ontem, e guardando na cabeça que é possivel sim viver um pouco assim – mesmo que não se queira. Foi bom demais estar lá, e este mês de outubro ainda guarda mais alguns prováveis bons momentos (shows da Maria Rita e Offspring estão engatilhados).

Bom foi acordar feliz hoje. E que os próximos tenham cada um a sua luz. Se algum dia a gente tem mesmo que morrer, que seja então de tanto viver. Aumente o som, meu velho, porque rock a gente ouve com o corpo inteiro – não com apenas com os ouvidos…

Pára tudo

jun
2004
22

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Bom, antes do assunto principal, coisas rápidas: já engoli meu sapo inteiro ontem, sem mastigar (e olha que era um sapão daqueles nojentos, de brejo e todo berebento). Esse é um detalhe, o outro é que… estou de férias da Faculdade! Mesmo sem poder pagar minhas mensalidades, continuo mandando bem e tá tudo lindo. Feitos os devidos comentários, vamos ao post:

trilha sonora:
Velvet RevolverSlither

Ainda existe salvação…

Os mais ligados já devem ter ouvido falar, mas eu faço questão de enaltecer: VELVET REVOLVER. Essa é a verdadeira volta do Guns N’ Roses, porém com algumas novidades:

– Scott Weiland nos vocais*;
– Um som que REALMENTE mistura Guns e STP;
– Dave Kushner na guitarra ao lado de Slash (que pelo jeito, não compromete).
* (uma ótima escolha se ele não cismar de tomar mais uma overdose…)

Eu tô há dez dias pra fazer esse post, já que há dez dias eu estou ouvindo atentamente esse cd. E é um PUTA som…! Definitivamente a alma do Guns sempre esteve nas mãos do Slash, e isso é claro em todos os sons do disco. Em alguns momentos lembra o STP, em outros o Guns (a introdução de Fall to Pieces é Guns puro), mas o mais legal…

…é que a grande parte das faixas já têm cara de Velvet…! E isso é ótimo, assim tanto as viúvas do Guns (como eu) como as do Nirvana e do rock dos anos 90 podem se satisfazer com ambos, devidamente atualizados mas sem essa porcariada que Linkin Park e Limp Bizkit fizeram…

Som pra comprar, e ouvir MUITO ALTO!

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Gritos e mais gritos… os gritos que sempre acompanharam a figura desta pessoa: os homens (ao menos é o que dizem) detestam o menino, enquanto a mulherada (ao menos, as minhas contemporâneas) em sua grande maioria deliravam pelo sujeito. O fato é que hoje o tal Jon Bon Jovi fica mais velho, e merece algumas linhas deste blog.

E antes que os xiitas de plantão atirem as pedras, vale lembrar que se não fosse por esse sujeito e sua banda farofenta, certamente a abertura que as rádios e a mídia deram ao Hard Rock e ao Heavy Metal provavelmente não teria acontecido. Seu grudento e multi-platinado álbum entitulado Slippery When Wet, com a mais grudenta ainda Livin’ On A Prayer bateu recordes de execução e permaneceu no mais alto posto da Billboard por semanas e semanas, abrindo espaço para que bandas como o meu querido Guns N’ Roses, Skid Row, Poison e Motley Crüe surgissem e popularizassem o gênero, cada qual do seu modo.

Gosto muito do som da figura. Apesar de algumas músicas que matariam de overdose qualquer diabético, existem trabalhos excelentes da banda e de sua carreira solo. Duvido que QUALQUER UM dos que lêem este post nunca tenham cantarolado um refrãozinho desta peça. É um excelente performer, tem uma voz primorosa e afinada padedéu, além de sua banda ser tecnicamente excelente e entrosadíssima. E talvez o mais importante: começou farofa, e é farofa até hoje – algo difícil nos dias atuais é não renegar as raízes (ainda mais quando estas são compostas de visuais estapafúrdios, muito batom e purpurina).

– Cara, que botinhas de Superman são essas?!?

Portanto, apesar do alter-ego e do exibicionismo típicos deste sujeito, deixo aqui minha bem-humorada homenagem a este ícone do pop das últimas décadas. Mesmo que pra alguns, este ícone seja a Lixeira do Windows, sei que para outros ele é a estrelinha dos Favoritos…

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Sim! Ela está de volta… graças a Deus.

Por sinal, ontem eu assisti ao Jornal da MTV e tive que ouvir que “Avril Lavigne diz que é o Sid Vicious dos anos 90.” Porém, esse sacrilégio foi respondido à altura pelo filho-da-mãe-mas-sensacional Johny Rotten, que disse “Antes fosse – neste momento ela estaria morta. Avril Lavigne é tão punk quanto Kelly Osbourne.”

E que me perdoem os fãs daquela rata, mas Avril Lavigne é tão ruim quanto Charlie Brown Jr – ambos são tão autênticos quanto uma nota de 3 Reais.. Pra metaleiro de Shopping Center ou surfista de pinico, são ícones. Pra mim, é lixo – e nem pra reciclar essa droga serve. Ouçam Fiona Apple – em um refrão, ela esmigalha os falsos punks. E mostra que atitude não é feita de escova no cabelo ou jaqueta da Adidas.

(Atualizando..)

Pra quem tiver a curiosidade (e inteligência) de saber mais sobre essa sensacional cantora, o álbum que eu tenho da dita cuja (e que foi gentilmente xerocado do original, do meu amigo Glass – mas ainda terei o de verdade, e não o piratão) e que está quase furado de tanto ouvir, tem o maior nome da história da indústria fonográfica. Ele é comumente conhecido como When The Pawn, mas o nome completo dele (que vocês dificilmente vão encontrar em algum lugar) é este:

When The Pawn Hits The Conflicts He Thinks Like A King What He Knows Throws The Blows When He Goes To The Fight And He’ll Win The Whole Thing ‘Fore He Enters The Ring There’s No Body To Batter When Your Mind Is Your Might So When You Go Solo, You Hold Your Own Hand And Remember That Depth Is The Greatest Of Heights And If You Know Where You Stand, Then You Know Where To Land And If You Fall It Won’t Matter, Cuz You’ll Know That You’re Right.

Escutem. E depois de ouvir Limp e I Know, vocês vão saber porque eu adoro tanto essa indivídua.

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“Misturar ódio e doçura nos olhos, e atirar nos outros – cada um com aquilo que mereça receber. Chão, cama, banheiro, beco, noite… qualquer lugar é lugar para ser você mesmo. Cuspir nas censuras, enfiar a mão nas hipocrisias e esquecer do que pensam de você. Simplesmente viver um pouco todo teu sentimento, seja ele bom, ruim ou ambos ao mesmo tempo. Não existe hora certa, prazo correndo, pessoa mais importante do que si mesmo. Voz embriagada de vida, grita a plenos pulmões o que sente e o que pensa sem sequer se importar se alguém ouve ou não. E tem a certeza que é o melhor que pode fazer por si e por quem mais se importar é continuar sendo você mesmo. De gente de plástico, esse mundo está cheio.”

Na boa cara: acho que gastei o cd dela de tanto ouvir. E pelo jeito, não vou parar tão cedo. “Limp”, “Paper Bag” e “I Know” são das coisas mais magníficas e viscerais que eu já ouvi. E têm gosto de whiskey…