Arquivos da categoria "‘Debs’"

Vinte e oito.

jun
2011
18

escrito por | em Debs | 4 comentários

Motivos.

1 – Seu abraço naquele boteco sujo de Pinheiros.
2 – Seus abraços posteriores, que foram muito melhores.
3 – Seu sumiço, que causou saudade, e deixou nosso reencontro melhor.
4 – Nosso reencontro, e seu carinho em minhas mãos.
5 – Seu sorriso, aceitando uma cerveja na segunda-feira.
6 – Sua malandragem, não fugindo do primeiro beijo.
7 – Sua valorizada, demorando a aceitar o segundo, cinco dias depois.
8 – Seu cuidado, em não aceitar um namoro logo de cara.
9 – Sua confiança, me fazendo esperar três meses por um “sim”.
10 – Sua sutileza, em aos poucos me confiar seus segredos.
11 – Sua coragem, em aceitar mudanças e retomadas.
12 – Sua força de vontade e dedicação, pelas decisões tomadas.
13 – Seu mérito, em tirar o colchão do chão.
14 – Sua humildade, em me confiar seus segredos mais íntimos.
15 – Seu companheirismo, em contar comigo e dividir o peso pra resolver problemas.
16 – Sua cumplicidade, nas minhas horas de dificuldade.
17 – Sua fortaleza, me carregando quando meu pai partiu.
18 – Sua paciência, pra me reerguer e me devolver a vida.
19 – Seu bom humor, fazendo dos dias uma busca constante.
20 – Sua simplicidade, que fez parecer simples comprar um apartamento e casar.
21 – Seu bom gosto, escolhendo apartamento e marido tão qualificados.
22 – Seu jeito, de fazer uma casa se tornar um lar tão rapidamente.
23 – Seu purê de batata.
24 – Seu soninho às 22h, que me permite assistir ao Corinthians sem dor na consciência.
25 – Sua paz, que controla minha eterna inquietude interna.
26 – Sua companhia, pro resto da vida.
27 – Seu amor, que é absolutamente perfeito, e feito pra mim.
28 – E essas fotos, que são imbatíveis.

Feliz aniversário, amorzinho. Que seus 28 anos tenham valido a pena, assim como esses quase quatro últimos valeram pra mim. Amo muito você. Um beijo e vamos aproveitar esse sábado.

Um.

jun
2011
17

escrito por | em Debs | Nenhum comentário

– Eu nasci às 7h28*.
– Por que você nasceu tão cedo, amor?
– Nasci cedinho pra poder dormir depois.

*Acho. Ela me falou mas não tenho certeza dos minutos.

É um dos motivos pelos quais a gente deu certo. Não falta bom humor. Nem dengo. Nem carinho. Nem sono. Nem seriedade, muito menos companheirismo. Não falta cumplicidade. Não falta inquietação, nem vontade de realizar um sonho depois do outro. Não falta amor. Não falta nada. O que falta mesmo é uma hora.

Um dia.

Dois.

jun
2011
16

escrito por | em Debs | Nenhum comentário

Saímos pela manhã para ver dois apartamentos. Estávamos enamorados por um (que eu nem vi, mas que me foi vendido com propriedade pela moça aí da foto). “É um predinho lindo, e o apartamento vai precisar de uma reforma boa, mas vale muito… e o preço tá pra gente”. Achei que a busca enfim já tivesse terminado, mas as corretoras quiseram nos levar pra ver mais dois. E fomos, dessa vez, juntos. Dois apartamentinhos no Jardim Monte Kemel, exatamente entre a casa da minha mãe e a casa dos pais dela. Cinco quilômetros e meio pra cada lado. Duas ruas de diferença entre eles. Chegamos ao primeiro, e ficamos encantados com aquele predinho vermelho de oito andares. Jardim arrumadinho, garagem coberta, poucos carros. Subimos, e ao entrar naquele lugarzinho, algo balançou. Dizem que você escolhe um lugar pra si quando se sente em casa assim que o conhece. É a mais pura verdade. Ficamos com cara de bobo, muito provavelmente, e saímos de lá com um sorriso idiota estampado no rosto. Sim, havia um lugar pra rede na sala. Havia uma parede preta pra se escrever com giz. Havia uma cozinha montada novinha. Havia espaço pra dois, que poderia até ser pra três. Havia ali um motivo bom pra gente encarar essa bucha. Saímos decididos. O segundo, coitado, até que era bonitinho também. Mas a dona fumava, e esse negócio de cheiro de cigarro espanta quem compra e não faz parte do movimento. E depois de meses de luta (contra a greve da Caixa Econômica, contra a burocracia que uma aquisição dessas exige, e contra agentes imobiliários nascidos de chocadeira), assinamos a escritura. Tiramos um elefante das costas, e fomos comemorar na churrascaria. E não sei se eu ou ela que lembramos de um detalhe besta, que não havíamos nos preocupado até então: “Agora a gente precisa casar né?” Verdade. Precisávamos. E assim, sem nenhum glamour e com pedaços de picanha e fraldinha sangrando em nossos pratos, instantaneamente havíamos decidido: vamos juntar as escovas.

Dos dois.

Três.

jun
2011
15

escrito por | em Debs | 1 comentário

Foram exatamente 3 meses de bateção de cabeça. De uma tentativa desenferada de fazer alguma coisa dar certo de fato pela primeira vez na minha vida. Começamos meio perdidos… dois amigos que resolveram promover a amizade a algo um pouquinho mais gostoso. Nada além…? Não na minha cabeça, que comecei a insistir na tal da menina quietinha da turma, mas cujo abraço fazia qualquer esforço valer a pena. E assim foi. Fomos pra praia, saímos pra beber, enfim, fizemos o básico. Até uma mini-viagem a gente resolveu fazer, e eu ali, tentando desesperadamente fazer com que ela cedesse e me tornasse oficialmente seu namorado. Nada. Primeiras lágrimas, primeiros desconfortos. Primeios papos mais sérios. Algumas barreiras caíam lentamente. Devagar e sempre: assim que a vida funciona com ela. A paz da Debs é o oposto ao meu destempero, e por isso mesmo ela me coloca na linha. Não é tarefa pequena diminuir minha velocidade, mas ela consegue. Como consegue acalmar o coração, e fazer com que os minutos durem horas. Ali tudo é mais calmo. Tudo é mais tranquilo. Parecia um problema, mas quando foi nessa paz que eu encontrei a minha, as coisas fizeram todo o sentido. Eu não sabia que demoraria tanto… e após 3 meses, ela é que me pede em namoro (após eu ter ouvido vários “nãos”), por MSN mesmo. Coisa que eu sempre achei terrível, mas que naquele momento me fez sim muito feliz. Ela fez parecer com que uma oficialização de compromisso fosse tão simples quanto pedir pão com manteiga. Pro meu alívio, que adoro pão com manteiga.

Foram três.