Arquivos da categoria "‘Chacotas’"

1988

nov
2010
29

escrito por | em Chacotas | 4 comentários

E foi passeando num domingo pela manhã, em busca de tênis mais dignos para ambos, que eu e Debs percebemos que ainda não saímos de 1988, o que de certa forma e nessas circunstâncias, não é nada agradável. Sim, porque quando você vai em busca de algo para si e se depara com ISSO como destaque principal de quase todas as vitrines…

Moda fluorescente do meu saco.

…e imediatamente se recorda que sim, existe uma merda chamada Restart que faz as pivetas mongas de hoje em dia se desmancharem em lágrimas, entende que de fato a humanidade deu errado. Já não chega a falta de dignidade já atestada dos anos 80: temos agora um revival piorado. Daqui a pouco são as ombreiras, o cabelo bufante e a reinauguração da Over Night. A idade chegou pra mim, definitivamente.

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Os sonhos estavam ali, dentro daquele barril. Mas nada… e vez ou outra ela se debandava pros lados do menininho rico e bochechudo. Mas nada. Então um dia, depois de muito tempo, ela conseguiu um emprego, e passou a trabalhar com produção gráfica na Sunset. E quando ninguém mais esperava, Chiquinha encontra Nhonho e finalmente desencalha.

E isso porque ainda é segunda-feira.

Momento Desencannes

out
2009
16

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Porque nessa agência até o redator é um homem de criação.

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Além do roteiro bom como a grande maioria das vezes, tem o sensacional Silvio Luiz, só pra lembrar que tem coisa bem mais legal do que aquela cor de hamburguer do Galvão e as reportagens inclusivas de Mauro Naves. E que saudade de uns caras que nem o Chulapa, que não ficavam melindradinhos com entrevista de ninguém, e partiam às vias de fato pra resolver a cutucada com uma fratura exposta.

E quanto ao Serginho Mallandro… bem, ao menos ele não foi educado no exterior. Nem aqui.

escrito por | em [Viagem] Argentina 2008/2009, Chacotas | Nenhum comentário

Maravilhoso! Conselheiro! Deus Forte! Pai da Eternidade! E…

Se você, Zé Mané, não entende como se faz uma piada na era digital, nem conhece a Cris e sua patota calega carioca, assista o vídeo abaixo e cuidado pra não sair pregando por aí…

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Desde que a Democracia foi inventada, imagina-se que os seres humanos que dela façam parte sejam capazes de além de falar, ouvir, e a partir desse momento configura-se uma situação chamada diálogo, que gera acordo, desacordo e discussão sobre qualquer idéia que habite a cabeça dos seres ditos racionais: todos nós, aqueles mesmos seres humanos do início deste parágrafo.

A racionalidade é a capacidade que temos de analisar, discutir e decidir sobre determinado assunto. A análise consiste em observar ambientes, situações e contextos (internos e externos); discutir significa expor os pontos de vista tomados a partir da análise; e a decisão cabe a quem conseguir executar todas essas tarefas.

O problema é a capacidade dessa execução. Uns tem. Outros, não.

Porque nesse nosso contexto aqui, verde-amarelo colonial, nós já passamos por regimes democráticos, parlamentares e militares. Instituições tomaram a frente, cada qual a seu tempo e tendo em mãos o devido poder relativo à sua época: dinheiro, comida, recursos naturais, tecnologia, cada qual teve sua capacidade de atribuir a este ou aquele mandatário o devido poder sobre os desprovidos ou dependetes dessas coisas.

E o poder de hoje chama-se INFORMAÇÃO.

Imensurável, inesgotável, e mais poderosa do que qualquer riqueza anteriormente citada. Excita e atiça a quem a possui, pois nunca satisfaz aos curiosos, aos pesquisadores, aos interessantes. Enobrece, e quem a possui sabe que disseminá-la potencializa a aquisição de mais e mais desse precioso bem.

Porém, alguém disse há tempos que “a ignorância é uma bênção”.

Claro. Uma vez que você não conhece o potencial do prazer de saber, de se comunicar e ver que seus braços alcançam muito além dos poucos centímetros de seu corpo, fica muito difícil se frustrar ou se revoltar contra a cessão desse prazer. O conhecimento incomoda justamente aos chucros, aos limitados, aos acomodados – aqueles mesmos que provavelmente já o provaram e, egoístas e ignorantes, não dividem as porções com quem está na mesa.

A esse tipo de gente, é bom avisar: conhecimento só tem valor se compartilhado. Informação só vale se existe intercâmbio. Levar pra debaixo da terra o repertório adquirido nao tem valia alguma pra ninguém, uma vez que sua história não pode ser repassada adiante, aumentada, enriquecida. De que vale conversar consigo mesmo, se ninguém pode repassar o que se sabe, ou acrescentar ao seu repertório? De que vale a comunicação unilateral, uma vez que sem retorno o desinteresse é natural, e o esquecimento torna-se consequência.

Os feudos funcionavam assim: eram repúblicas autosuficientes, que valiam-se do que existia em seu interior, e naquilo se fechavam. Os senhores feudais proibiam os seus vassalos de sair, de se comunicar com os que estavam no mundo exterior. Aos que precisavam a todo custo desse tipo de contato, era cobrada uma taxa. E assim os feudos resistiram, até o momento em que com seus insumos esgotados (pois a terra/base perde nutrientes/consistência, e não rende mais o que deveria, deixando os donos do feudo sem alternativa a não ser recorrer ao mundo exterior – até então desconhecido e inexplorado), ficando assim à mercê dos leões, uma vez que sem horizonte corremos a esmo e inevitavelmente nos perdemos.

Logicamente, pra qualquer um dos seres humanos lá do primeiro parágrafo, esse tipo de relação de trabalho/sociedade é natimorta. Com o tempo a necessidade trouxe as revoltas, as revoluções e o ideal de democracia nasceu, cresceu, se desenvolveu e, mesmo aplicada tortamente, hoje rege a vida deste que vos escreve e de todos.

Infelizmente, alguns feudos resistem às mudanças. Mas, assim como todos os outros, acreditar que a ignorância dos seus é uma bênção já traz e ainda trará muitos malefícios à sua existência (e uma imagem pra lá de negativa a todos os outros que estão aqui fora, que conhecem os que estão lá dentro, e que sem mordaças que somos, repassamos aos quatro cantos os absurdos desse tipo de política). E aos que acreditam que a ignorância ainda é uma bênção, que rezem para que a própria ignorância não os sufoque, assim como sufocou a ditadura, os regimes semitistas, e outras políticas totalitárias e unilaterais. Censurar o direito à informação e à discussão é tão grave quanto proibir a educação, negar um prato de comida ou julgar sumariamente aos que são diferentes do que somos. Parece exagero, mas poder é poder.

O mesmo poder que a democracia me assegura de defender aqui o direito de expressão de uma amiga, de um amigo e de todo mundo que eu gosto.

P.S.1: Post dedicado à minha amiga Ariett, que mais uma vez permanece numa postura profissional, com prazos em dia e com um trabalho cuja qualidade quem a conhece sabe do valor, mas cujos direitos à informação e à comunicação permanecem cerciados por uma parede bem alta, cuja qual eu já saltei e posso dizer que o texto aí de cima se encaixa perfeitamente no contexto ao qual está inserido.

P.S.2: O porteiro desse feudo é de uma incompetência impressionante…

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Atenção funcionária Maria Amélia Cabelo de Panetone:

Sua loção para prevenção de germes instalados em sua catacumba incomodam todo o ambiente da região do Jardim Paulistano, mais especificamente na área da Rua Angelina Maffei Vita. É de suma importância para a sobrevivência dos outros seres humanos presentes nesse local que seja feita a troca dessa loção de odor insuportável, por algo um pouco mais leve e de conseqüências que não levem à morte por asfixia os outros funcionários presentes na sala de Assessoria de Comunicação Institucional do Esporte Clube Pinheiros.

Eu sobrevivi. Mas eu sou de uma categoria diferente.

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Pois alguém tem que rir dessa merda toda…

Frase do dia:

set
2006
22

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Por Daniel, nosso estagiário e cover do Beakman, após tentarmos sem sucesso almoçar na nova loja do Black Dog aqui na Avenida Brigadeiro Faria Lima, constantando que sempre que não temos onde comer, vamos (todos) ao mesmo lugar graças a esse “ícone imagético” – sim, esse termo também é dele.

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Quantas vezes eu já não ouvi falar “ah, como eu queria saber Photoshop”, ou “nossa, eu adoraria saber mexer no Corel”. Mas existem pessoas que se superam: eu imagino O TRABALHO que esse cara teve pra tentar fazer um layout de camiseta de handebol NO EXCEL…

…e ainda mandar pra aprovação. Manda matar, por favor.