Arquivos da categoria "‘Cores’"

O que dizer?

nov
2010
21

escrito por | em Cores, Música, Vícios | 6 comentários

Esperei minha vida inteira por esse dia, sem brincadeira. E agora, 0h56, assistindo choroso esse rapaz cantar “Maybe I’m Amazed” na TV aqui da sala, e saber que daqui a exatas 24 horas eu estarei me despedindo da primeira de duas noites na companhia desse cara, eu preciso sim soltar um pouco da ansiedade que me conduz por aqui. É incrível, absolutamente surreal sentir o que estou sentindo. É maior que qualquer palavra. Nó na garganta, coração acelerado, estômago embrulhado, falta de sono… tudo faz muito sentido, se justifica a cada música desse sujeito. Nunca imaginei que um sonho tão audacioso, até mesmo pretensioso – sim, um beatle, O beatle, aqui ao lado de casa, e eu lá, de frente pro cara? Nunca vai acontecer…! – se realizaria. Eu sonhei em casar, sabia que um dia seria possível. Paul McCartney nunca foi certeza, longe disso, e por isso mesmo a emoção e a realização são sim maiores. Pode parecer absurdo pra quem está de fora, mas pra quem não está sabe-se muito bem o quanto se justifica.

Não sei o que serão amanhã e segunda. Estou em completo transe, eletrificado, ainda não acreditando que esse dia tão distante de tudo o que eu imaginei ser possível chegou, está acontecendo, e vai terminar com Paul McCartney agradecendo à minha também presença. Então foda-se a redundância, o fanatismo, foda-se tudo. Cheguei aqui e agora posso dizer: estou curtindo cada segundo desses próximos dois dias, que prometem ser absolutamente inesquecíveis na minha vida. E estou feliz, mas MUITO FELIZ MESMO de poder viver isso. Se eu tiver que agradecer a quem quer que seja nesse exato momento, saiba, estou agradecendo. Ao meu pai, que me iniciou nessa loucura, à Yara, que me deu meu primeiro cd dos Beatles, e a todos os meus amigos que em algum momento trocaram uma palavra que fosse sobre essa coisa que ninguém explica, e quase todo mundo entende.

HOJE EU VIVEREI PAUL MCCARTNEY. OBRIGADO, MUITO OBRIGADO…

Falta muito pouco

jan
2009
20

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escrito por | em Cores | 1 comentário

Porque, assim como os comerciais da Sony Bravia, qualquer outro tipo de interação com cores me deixa com cara de bocoió. Genial. Valeu Bova.

Aos olhos

mar
2007
15

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Antes que tentem ocupar este espaço por inoperância, é bom deixar claro que existem preferências. Existe um brinquedo novo aqui em casa chamado Flickr – visual, limpinho, todo cheio dos recursos e com uma bela comunidade espalhada pelo mundo. Ultimamente resolvi armar acampamento praqueles lados. Me bandeei com todas minhas vontades, desejos, expressões e cores e quis falar de um jeito um pouco diferente: guardando as palavras a quem sejam bem-vindas (quando surgirem em meio a períodos de silêncio e discrição), e me mostrando diretamente à visão alheia.

Não, o 3minutos está longe do fim (se é que um dia ele acontecerá – após tantas tentativas frustradas de encerrar este blog, ele sempre se mostrou mais poderoso que seu dono). Mas eu gosto sim e mais daquilo lá. São os meus temperos, minha cidade, minha visão e minhas cores – todas ali, saindo das mãos diretamente aos olhos e às emoções. E sim, textos emocionam, mas não os meus, salvo raros dias de inspiração literária. Inspiração que volta, vai e volta de novo. É um hábito quase diário já há 5 anos. Parece muito.

Mas o hábito do que está lá, naquela casinha nova – o brinquedo novo sempre predomina sobre os outros, até tornar-se velho, e o que fica, independentemente da idade, é a essência – de menos de dois meses de existência, já dura 23 anos. Algumas novidades sim (nunca pude fotografar e mostrar minha visão de algumas coisas), mas o lápis, o papel e essa inspiração cuja exceção acontece em dias em que não a tenho, essa sim é a minha vida. Minha alegria indefectível, eterna e inabalável, que surge, ressurge, me socorre, me salva e me sorri sempre que eu preciso.

Aos dias bons, com um copinho cheio de guache.
Que os olhos vejam. Que o coração sinta.

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O que faz a Europa especial são os pequenos detalhes. Em alguns minutos John Travolta (ou Vincent Vega) explica dessa maneira as delícias que o velho continente possui em relação às terras americanas.

Temperos. Andando ontem pelo Mercado Municipal, nota-se que não há quem não derreta em frente às bancas de especiarias. Ninguém vai a um lugar como aquele pra comprar muzzarela e orégano. Ou pedir um misto quente e um pastel de carne. Não… a graça de toda a coisa consiste em experimentar o diferente, ou o raro, deixar-se levar pelas pequenas tradições, como ouvir as histórias dos vendedores, esbaldar-se na deliciosa combinação de mortadela e pão francês, conhecer cortes diferentes das mesmas carnes entre outras coisas.

Cores. Sempre existem as preferidas. Ninguém usa uma caixa inteira, mas conforme as cores preferidas vão terminando as outras vão surgindo. E aí fica a graça de tudo. Em descobrir o que é tão óbvio, mas nem sempre a gente vê. Trinta e quatro cores prontas pra pintar um mundo. Começamos com o vermelho e o verde, e aos poucos todas as outras deixarão seus detalhes no papel. E se eu só conheço as mais famosas – um amarelo, um laranja, um azul – que se desmanchem enquanto não chega a hora das próximas. As mais escuras, as mais claras. Todas com sua graça, com seu momento, e que devem surgir na sua hora. Assim funciona tudo isso. São os pequenos detalhes que trazem tanto sabor.

As sutilezas.

As cores

out
2006
18

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