escrito por | em Cores | Nenhum comentário

O que faz a Europa especial são os pequenos detalhes. Em alguns minutos John Travolta (ou Vincent Vega) explica dessa maneira as delícias que o velho continente possui em relação às terras americanas.

Temperos. Andando ontem pelo Mercado Municipal, nota-se que não há quem não derreta em frente às bancas de especiarias. Ninguém vai a um lugar como aquele pra comprar muzzarela e orégano. Ou pedir um misto quente e um pastel de carne. Não… a graça de toda a coisa consiste em experimentar o diferente, ou o raro, deixar-se levar pelas pequenas tradições, como ouvir as histórias dos vendedores, esbaldar-se na deliciosa combinação de mortadela e pão francês, conhecer cortes diferentes das mesmas carnes entre outras coisas.

Cores. Sempre existem as preferidas. Ninguém usa uma caixa inteira, mas conforme as cores preferidas vão terminando as outras vão surgindo. E aí fica a graça de tudo. Em descobrir o que é tão óbvio, mas nem sempre a gente vê. Trinta e quatro cores prontas pra pintar um mundo. Começamos com o vermelho e o verde, e aos poucos todas as outras deixarão seus detalhes no papel. E se eu só conheço as mais famosas – um amarelo, um laranja, um azul – que se desmanchem enquanto não chega a hora das próximas. As mais escuras, as mais claras. Todas com sua graça, com seu momento, e que devem surgir na sua hora. Assim funciona tudo isso. São os pequenos detalhes que trazem tanto sabor.

As sutilezas.

Comente