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Gritos e mais gritos… os gritos que sempre acompanharam a figura desta pessoa: os homens (ao menos é o que dizem) detestam o menino, enquanto a mulherada (ao menos, as minhas contemporâneas) em sua grande maioria deliravam pelo sujeito. O fato é que hoje o tal Jon Bon Jovi fica mais velho, e merece algumas linhas deste blog.

E antes que os xiitas de plantão atirem as pedras, vale lembrar que se não fosse por esse sujeito e sua banda farofenta, certamente a abertura que as rádios e a mídia deram ao Hard Rock e ao Heavy Metal provavelmente não teria acontecido. Seu grudento e multi-platinado álbum entitulado Slippery When Wet, com a mais grudenta ainda Livin’ On A Prayer bateu recordes de execução e permaneceu no mais alto posto da Billboard por semanas e semanas, abrindo espaço para que bandas como o meu querido Guns N’ Roses, Skid Row, Poison e Motley Crüe surgissem e popularizassem o gênero, cada qual do seu modo.

Gosto muito do som da figura. Apesar de algumas músicas que matariam de overdose qualquer diabético, existem trabalhos excelentes da banda e de sua carreira solo. Duvido que QUALQUER UM dos que lêem este post nunca tenham cantarolado um refrãozinho desta peça. É um excelente performer, tem uma voz primorosa e afinada padedéu, além de sua banda ser tecnicamente excelente e entrosadíssima. E talvez o mais importante: começou farofa, e é farofa até hoje – algo difícil nos dias atuais é não renegar as raízes (ainda mais quando estas são compostas de visuais estapafúrdios, muito batom e purpurina).

– Cara, que botinhas de Superman são essas?!?

Portanto, apesar do alter-ego e do exibicionismo típicos deste sujeito, deixo aqui minha bem-humorada homenagem a este ícone do pop das últimas décadas. Mesmo que pra alguns, este ícone seja a Lixeira do Windows, sei que para outros ele é a estrelinha dos Favoritos…

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