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Post em homenagem ao show do PH8 ontem à noite

E o domingo terminou com rock n’ roll. Cheiro de vida, cara. Mesmo indo sozinho ao Básico, acabei conhecendo uma galera nota dez (sim, mais gente nova aparecendo, amém…), matando saudade da Lu e ouvindo uma banda pra lá de preza… Sim, alguns amigos meus já tinham me levado pra ver banda de fulano (que eu achei uma verdadeira merda!), outros montaram banda própria (idem ao comentário anterior), e acho que ontem acabei enfim com esse carma de bandas ruins, ao passar a noite em um bar excelente ao som da banda dessa moça aqui (justificando a presença do nome da Luana nessas linhas). Repertório aprovado e recomendadíssimo – e desafio alguém a ficar parado ouvindo essa galera.

E foi assim – 4 horas de rock, muita risada e um gostinho estranho de que passou rápido. Mas ultimamente as coisas boas têm tido esse gosto mesmo. Não é ruim não, muito pelo contrário, pois aos poucos a gente volta a perceber a vida de outras maneiras, com outros sons e em novos lugares. Eu que achei que hoje fosse estar esbodegado (afinal, quantas vezes na vida havia feito balada de domingo tendo de acordar 5h30 na segunda-feira?), mas, ao contrário, estou me sentindo ótimo… Caminhar sobre as próprias pernas, aprender a cuidar de mim mesmo tem sido uma tarefa estranha. Mas me acostumo aos poucos, valorizando mais os momentos bons como os de ontem, e guardando na cabeça que é possivel sim viver um pouco assim – mesmo que não se queira. Foi bom demais estar lá, e este mês de outubro ainda guarda mais alguns prováveis bons momentos (shows da Maria Rita e Offspring estão engatilhados).

Bom foi acordar feliz hoje. E que os próximos tenham cada um a sua luz. Se algum dia a gente tem mesmo que morrer, que seja então de tanto viver. Aumente o som, meu velho, porque rock a gente ouve com o corpo inteiro – não com apenas com os ouvidos…

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