Arquivos da categoria "‘Trabalho’"

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Qual não é a minha surpresa ao receber do Thiagão a seguinte mensagem via Messenger: “Comprei o livro que você recomendou, parece ser bem louco…!”. Convenhamos que o fato em si possui três motivos que lhe permitem ser classificado como inusitado:

1) Eu, indicando um livro;
2) Indicando ao Thiagão, companheiro de Pacaembú;
3) Ele, comprando o livro que eu indiquei.

Logicamente que tudo se explica nesse link, já presente e explicado lá no falecido 3minutos. Não é um fato tão óbvio esse acima descrito, ainda mais pra dois fãs do Homer Simpson, proprietários de camisa da Argentina, entusiastas das pelejas de meio de semana e que não são lá tão chegados a leituras e afins.

Confesso que é uma satisfação receber uma mensagem desse tipo, ainda mais com o cara se empolgando com as primeiras páginas, e você sabendo que deu uma bola dentro fazendo algo que não está acostumado (indicar livros, por exemplo). Da mesma forma que esta semana eu e a Ari certamente calamos a boca de muita gente que duvidava – da qualidade, dos prazos e da nossa capacidade de coordenar tudo isso de cara pro vento – do projeto da Revista do Pan aqui do Clube, que fizemos sozinhos e com muita gente torcendo contra. E a dita ficou pra lá de boa.

Enfim, a gente leva uns capotes e acaba se apoiando em outras coisas pra tentar voltar pra vida. Às vezes funciona, e essas coisinhas pequenas (ok, algumas nem tão pequenas – a Revista foi um trabalhão daqueles) causam muito mais efeito do que causariam normalmente. E a vida segue… espero eu, pro bem.

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Haverá um dia em que pedir algum tipo de reconhecimento e esforço na ordem empregador-empregado não será sacrifício, mas algo tão natural como as trocentas mil quebradas-de-galho que temos que fazer durante todo o ano (e que são sumariamente esquecidas ou ignoradas nesses momentos, pelo simples fato da sua mesa encontrar-se numa sala coletiva, e portanto não ter nome na porta, telefone tocando o dia todo e você, réles mortal, viver almoçando fora). Eu devia aprender o cheira-bolismo com outras pessoas que provavelmente obterão livremente o que eu serei obrigado a conseguir no muque.

Enquanto esse dia não chegar, continuarão lembrando da pior forma possível que sou descendente de italiano e espanhol… azar. O deles.

Recado de geladeria

ago
2006
02

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Eu não esqueci que tenho um blog, e muito menos esqueci que vez ou outra pinta por aqui algum desocupado buscando novidade. Eu prometo escrever mais assim que o trampo parar de transbordar nas minhas mãos (sim, isso aqui só é um Clube pra quem é associado – em tempos de aniversário, ele se transforma em uma bucha monumental).

Em tempo (editado): VAI TOMAR NO CÚ, CHIVAS.

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E teve um cara lá, há muito tempo atrás, que inventou esse papo de trabalhar todo dia. Nesse dia provavelmente não estava chovendo, muito menos era uma segunda-feira (e mesmo que fosse, provavelmente o início de tudo não se deu na razão de 5:2 – ninguém seria tão idiota logo de cara).

Também é de se apostar que pra alguém pensar uma coisa dessas devia de fato ter muita coisa pra fazer: fracionar o tempo pra evitar uma briga com a esposa (sim, certamente foi um homem – as mulheres não têm idéias tão cretinas, a não ser quando possuem um cartão de crédito que não esteja em seu nome em mãos), ou então corria algum risco de morte. Não dá pra saber ao certo…

O indivíduo em questão também devia morar em algum paraíso tropical. Andava na praia às 7h, tomava um café bacana às 7h30, e às 8h, com o nascer do dia, sentia-se disposto a encarar seus afazeres após olhar aquele horizonte todo azul. Então fazia suas coisas atá a hora da fome, quando descansava e comia alguma coisa. Aí o trabalho prosseguia à tarde, com o vento e a maresia lhe dando sobrevida atá às 17 ou 18h, quando ele, não mais resistindo à tentação, abandonava as ferramentas e se jogava ao mar pra um último banho antes do cair da noite.

Claro que esse cara não faturava um puto com isso tudo. Era coisa dele, pra ele mesmo. A satisfação do dito cujo era a mesma que a de qualquer pessoa quando come um chocolate: o prazer do sabor no esforço da mordida.

Mas aí dia desses passou alguma besta pela praia, observou o sujeito e com aquele olho do tamanho de um elefante, já pensou mil histórias quanto à felicidade do rapaz. Frustrado com sua vidinha medíocre, deve ter imaginado que todo aquele bafuá funcionava do jeito que conhecemos hoje. Aí, espalhou pra uma cambada de invejosos e algum deles, com grana suficiente ou algum outro bem material sem importância, decidiu que se daria bem com aquela história toda. Comprou o roteiro, chamou os atores e se tornou o primeiro chefe (ou gerente, ou qualquer outro cargo que não signifique necessariamente alguma coisa útil, mas que faça um belo afago no ego e se imponha perante os mais fracos) de toda a História.

E quando hoje choveu, eu lembrei de amaldiçoar mais uma vez o coitado do cara da praia, que não soube guardar segredo ou ser discreto enquanto era feliz.

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Resolvemos organizar a primeira Festa Junina indoor do universo. Não, não soltamos balões e nem acendemos fogueira, mas temos quitutes, mulheres sardentas e calças jeans pra todos os gostos! Ah, e bandeirinhas, muitas! Portanto, pra quê trabalhar hoje? Vamos fazer bagunça, ouvir esse forrozinho xexelento e nos divertir! Afinal, é sexta-feira!

Fala sério: não é tudo o que você sonhou pra hoje?!?

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Eu não esqueço que uma das minhas primeiras “exigências” quando mudamos para a Vila Olímpia. Ao planejarmos o novo escritório novo, eu, com meus vastos 7 meses de vida profissional, fui responsável pela nova diagramação dos ambientes. Topei o desafio com uma condição: que o meu “novo local” fosse ao lado de uma janela. Promessa cumprida, fui um dos caras mais invejados de lá, já que a maioria não podia diferenciar o dia da noite.

Aqui aconteceu a mesma coisa. E hoje eu fico aqui com o solzão do meu lado, e entre nós um vidro filmado e um aparelho de ar condicionado. Já cheguei a achar que isso não fosse vida… Se bem que, se a gente parar pra pensar, de fato não é. Lá fora com certeza as coisas estão bem mais gostosas do que aqui dentro (mesmo que só aqui tenha sombra).

Mas não dá pra reclamar. Tem gente que trabalha em caixa de banco, que entrega correspondência debaixo do tempo que for, que carrega 20 kg nas costas, que entrega botijão de gás, que vai vender na feira nas madrugadas de quarta e sábado. Esses caras sim dão um duro desgraçado, enquanto eu fico aqui na macioca, divagando sobre os ambientes de trabalho e olhando pra esse puta céu azul e esse solzinho das 16h15 – conjunto esse que dá aquela preguiça irresistível…

E antes que me perguntem se eu não estar trabalhando, eu respondo: é, pintou uma folguinha. E eu resolvi escrever alguma coisa nova por aqui. Ah, e claro… a preguiça também me pegou.

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– não se planejam e fazem cagada;
– convocam reunião (que dura duas horas em dia cheio);
– choram a cagada pra todo mundo;
– surge um(a) puxa-saco;
– o/a puxa-saco chora junto;
– todos se vão sem resolver nada, e com raiva do(a) puxa-saco;
– o(a) puxa-saco pega um café e sai rindo.

Primeiro vieram os macacos.
Os gregos.
Os romanos.
E agora, os diretores.

E essa é a história das reuniões de trabalho ao longo dos tempos.

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Pode perceber que quando eu sumo do blog, ou é por excesso de tédio (fato também conhecido como “falta de assunto”), ou excesso de trabalho. E dessa vez é pelo segundo motivo… estou tendo que amamentar meu novo filho, já que eu dei um chute no velho. E filho novo é assim mesmo: você faz e fica todo orgulhoso que saiu bonito, mas logo percebe que não tem dente, não diferencia dia e noite e tem que prevenir todos os diversos probleminhas das primeiras horas de vida…

Essa molecada dá um trabalho que só quem é pai sabe. Volto em breve.

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(uma homenagem aos estacionados na própria frustração)

A primeira homenagem do ano é um imenso bundalelê… confirmando minhas expectativas descritas nos últimos posts de 2004, a censura baixou aqui e qualquer forma de conversação online foi zoada. Portanto, quem quiser falar comigo, mande e-mails no masili@ecp.org.br. Eu vejo na hora e respondo na hora também…

Sem problemas – a gente SEMPRE dá um jeito. E quem sabe um dia eu consiga trabalhar só com gente inteligente, educada e disposta a cooperar. Por enquanto, vamos convivendo com todo tipo de gente… até mesmo com uns tiozinhos indesejáveis.

Beijo na cyberbunda de vocês, meus caros. E chega desse assunto por aqui: meu ano com certeza vai ser muito mais movimentado, gostoso e feliz do que o desses frustrados… (por sinal, já está sendo desde o primeiro minuto de 2005…)

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Cientificamente comprovado:

Eu trabalho em determinado lugar, e as pessoas desse lugar começam a despirocar. Simplesmente eu torno qualquer lugar em que passo um verdadeiro ninho de pomba. Aqui no escritório, por exemplo, uma mãe de família passou de uma pessoa séria e respeitável a um verdadeiro poço de maldade; o baiano que trabalha comigo e que antes era a própria baianidade em pessoa agora mexe com todo mundo também, e até a estagiária, que era a imagem da paz, agora cismou de aparecer no MSN com foto pornográfica. Não dá pra entender pra onde esse mundo vai se continuarmos desse jeito…

E olha que eu nem falei da fã do Léo Jaime, da dançarina de Zouk, do moleque auto-declarado “vulcão em erupção”, do estagiário que (segundo ele mesmo diz) é conhecido como “Gutinho Gaúcho”, e do chefe que imita o Bob Esponja…