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Eu não esqueço que uma das minhas primeiras “exigências” quando mudamos para a Vila Olímpia. Ao planejarmos o novo escritório novo, eu, com meus vastos 7 meses de vida profissional, fui responsável pela nova diagramação dos ambientes. Topei o desafio com uma condição: que o meu “novo local” fosse ao lado de uma janela. Promessa cumprida, fui um dos caras mais invejados de lá, já que a maioria não podia diferenciar o dia da noite.

Aqui aconteceu a mesma coisa. E hoje eu fico aqui com o solzão do meu lado, e entre nós um vidro filmado e um aparelho de ar condicionado. Já cheguei a achar que isso não fosse vida… Se bem que, se a gente parar pra pensar, de fato não é. Lá fora com certeza as coisas estão bem mais gostosas do que aqui dentro (mesmo que só aqui tenha sombra).

Mas não dá pra reclamar. Tem gente que trabalha em caixa de banco, que entrega correspondência debaixo do tempo que for, que carrega 20 kg nas costas, que entrega botijão de gás, que vai vender na feira nas madrugadas de quarta e sábado. Esses caras sim dão um duro desgraçado, enquanto eu fico aqui na macioca, divagando sobre os ambientes de trabalho e olhando pra esse puta céu azul e esse solzinho das 16h15 – conjunto esse que dá aquela preguiça irresistível…

E antes que me perguntem se eu não estar trabalhando, eu respondo: é, pintou uma folguinha. E eu resolvi escrever alguma coisa nova por aqui. Ah, e claro… a preguiça também me pegou.

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