26/dez/2008 – dia 1
Recoleta, Buenos Aires
O mitológico Carlitos nos deixou no Lion D’or (Pacheco de Melo, 2019), hotel que ninguém conhecia mas que patrocina o mapinha que nos serviu de referência por todos os dias em que ficamos por lá. Uma portinha de um prédio pequeno e bem bonitinho no coração da Recoleta, distante duas quadras do famoso cemitério e estrategicamente posicionado numa rua pra lá de tranquila.
A primeira impressão foi sim de chegarmos a um lugar dos que cheiram casa da vovó. Pequeno e tradicional, entramos e sentirmos um cheiro de perfume que só havia lá e assim foi, sem repetir em lugar algum da cidade. Fomos bem recebidos, mesmo em Português ainda, sendo que ao final da assinatura da estadia eu arrisquei um primeiro “Gracias” – palavra que sem medo espalhamos pelos quatro cantos da cidade, pois essa era moleza e não tinha como errar.
O recepcionista tomou nossas malas e fomos ao elevador, que é um capítulo à parte dessa viagem, como pode ser conferido no vídeo logo abaixo:
Enfim, chegamos ao quarto, que pareceu apertadinho num primeiro momento, mas que nos momentos seguintes tornou-se o lugar perfeito pra bater aquela soneca. Cama das boas, ventilador silencioso no teto, uma iluminaçãozinha charmosa e uma maldita TV de 14″ que só falava espanhol (inclusive na TV à cabo), mas que nos salvou em momentos insones (e nos apresentou Peter Capusotto y sus videos, de quem falaremos mais tarde).
Do conjunto geral, nos demos bem dentro daquilo que precisávamos. Mas como nem tudo são rosas, o banheiro foi projetado especialmente pra pessoas magras e solitárias, como pode-se notar:
Mas o lugar num todo foi muito bom. Segurança na porta à noite (como se fosse necessário nessa cidade…), pessoal bem educado e discreto, e cujo contato foi igualmente agradável. Vale a recomendação – nossa e de quem já passou por lá. Malas descarregadas, fomos descobrir a cidade.
P.S.: As fotos boas são da Debs. As ruins são minhas, sempre.
1 comment
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Hahaha.
Eu fiquei em Palermo. Na esquina da rua tinha uma churrascaria e do outro lado um supermercado. O resto da rua tinha uns 10 barzinhos.
Foi a pior caipirinha que eu tomei na vida. E eu ainda não sei porque eu fui tomar um caipirinha na Argentina. O.o