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…que serão completadas sexta-feira agora. Quatro semanas em que optei traçar meu próprio caminho e ver no que dava botar a bola debaixo do braço e sair por aí encarando os adversários sozinho. E que bom foi notar que os “adversários” por vezes mais companheiros que outra coisa…

Tomando-se por parâmetro um mês (que estatisticamente é muito pouco quando tratamos de mercado), as coisas foram bem, tanto financeiramente quanto criativamente falando. O desgaste pessoal simplesmente desapareceu, e a pressão permanece acontecendo (e nem poderia ser diferente), mas a mudança na forma de conduzir esses processos é o que neste momento diferencia o que anda acontecendo por aqui com tudo o que eu já vivi. Talvez o monstro parecesse maior do que realmente é, pelo fato de me colocar por vezes na pele daquele moleque que em 1999 estava começando sua carreira, saindo de um colégio técnico e sedento pra enfiar a cara no mercado, porém, com um portfolio acadêmico debaixo do braço e sem saber direito como vendê-lo por aí. Foram-se 9 anos, e muita água passou por debaixo dessa ponte.

E entre agências promissoras, verdadeiras barcas furadas e instituições centenárias, vieram as mais diversas experiências: clientes grandes, pequenos, bons, muito ruins, highlanders, fantasmas, explosões de trabalho e tempos de estiagem. A experiência aconteceu, e quando me dei conta já havia passado quase uma década. E aquele mesmo tipo de medo que existia no início dessa história foi o primeiro a bater à porta quando da decisão de tentar seguir sozinho dali em diante.

Ao menos de início o aprendizado já vale, e vale muito. Pra mostrar que o mundo não acaba por você não fazer parte de um time (fixo), e que se você tem de fato uma rede de amigos e contatos bacana e na sua área, as chances de tudo fluir bem aumentam bastante. Fora isso, a auto-estima e a confiança no próprio trabalho vão lá pra cima, uma vez que ele é sua única ferramenta pra mostrar que pode sim agüentar o tranco por aí sem um campo de força ao redor.

Eu lembro de quando estava na faculdade, um professor (que tornou-se um amigo e uma referência na minha vida) dizer que o que deveria sair daquelas salas eram futuros empregadores, e não empregados. Creio que uma semente disso tudo está surgindo, pra quem sabe mais pra frente essas palavras tornarem-se uma realidade, e não somente uma hipótese.

Mas como eu não sabia o que seria há um mês, também não sei agora. Portanto, vamos trabalhar que tudo fica muito mais possível.

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