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Eu dei uma lida na matéria sobre o Império Google na Exame desse mês, hoje pela manhã. E lembrei que em 1999 eu lia pela primeira vez sobre qual era a dos caras: que era um site diferente, com um sistema de busca melhor que o do Altavista (e eu não acreditava que aquelas seis letras fofinhas e coloridas significassem algum perigo pra alguém). Pois muito bem… o tempo passou e hoje, de fato, eles são os caras mais inovadores da internet. Se você não usa a net tão constantemente quanto eu, provavelmente pode até não sacar a importância do Google no mundo hoje. Mas num almoço desta semana, a gente por aqui discutia como é que algum dia a gente já conseguiu estudar, trabalhar e pesquisar sem a existência do dito cujo. Parece impossível, mas um dia isso já aconteceu.

Ler sobre uma empresa assim dá até gosto. Os caras valorizam o processo criativo pessoal de cada um, tão com um olho agora e outro lá na frente. Claro, ninguém duvide que esses mesmos caras se matam de tanto trampar, e os jobs ali dentro não são NADA modestos (e quanto mais pesado o trabalho, maior o estresse e a pressão, óbvio). Mas existe foco, projeto, resultado.

Olhando assim e fazendo uma comparação esdrúxula com a minha realidade e o meu trampo, acho que até que as coisas por aqui nestes últimos 3 anos e meio foram boa. Sim, sempre foi uma utopia minha querer mais resultado do que eu obtive. Afinal de contas, eu sou responsável pela comunicação via web de um lugar que tem mais de 100 anos, e cujos “administradores” têm em média 30 anos a menos que o Clube. Conseguir criar uma “cultura digital” nesses caras e, mesmo com a audiência segmentada que a gente tem, conseguir um retorno crítico do nosso público pode ser considerada sim como uma conquista razoável. Afinal de contas, abrir a cabeça de alguém nessa idade é tarefa hercúlea, e que no final das contas naturalmente aconteceu.

Dar uma olhada no sucesso dos outros sem invejar é um negócio meio difícil. Mas vale a pena olhas com olhos mais criteriosos de vez em quando. Fica mais simples enxergar que nosso trabalho também é difícil, também enfrenta resistências, mas se possui qualidade, acaba prevalecendo no final. Sim, ainda há muito o que se fazer e se criar por aí…

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