Pro mundo perfeito

set
2005
05

escrito por | em Vidinha | Nenhum comentário

Esta pessoa que aqui escreve não é alienada. Este blog não ignora os problemas das 3 CPI’s que estão acontecendo no país, não deixa de se informar sobre o cheiro de merda que está no ar quando o assunto é política, não se conforma (como qualquer ser humano com o mínimo de coração) com o Holocausto que está acontecendo em New Orleans há uma semana, no Iraque há um ano, e no Brasil desde sempre.

Mas eu prefiro não falar disso tudo. Não gosto de pessoas que reclamam. E por conseqüência, também não gosto de ficar reclamando. Acho que se algo incomoda a gente, que façamos alguma coisa pra mudar. Afinal de contas, apontar o dedo é fácil. Difícil é estender a mão ou arregaçar as mangas.

Eu prefiro acreditar que ainda exista esperança nas pessoas. Nas crianças que hoje são crianças – e não nas que cresceram como nós, desiludidas e desacreditando cada vez mais nos sonhos que tínhamos há 15 ou 20 anos atrás. Que esse gosto de rancor, essa falsidade e pessimismo que existem e disfarçadamente vez ou outra nos são empurrados güela abaixo jamais predominem sobre a busca que precisamos ter todos os dias por um pouco mais de alegria.

E mesmo que nem sempre os dias sejam azuis como o céu aqui de cima, eu tenho certeza que nenhum tipo de desesperança pode prevalecer sobre nós – que sabemos o que acontece com nosso mundo, e que jamais devemos nos conformar com os problemas e desistirmos das soluções.

Existem dias em que a melhor coisa que podemos fazer é colocar um bom som pra tocar, calarmos a boca e pensarmos. Hoje é um bom dia pra tudo isso. Por sinal, sempre é bom.

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