E foi bom DEMAIS!

jul
2005
20

escrito por | em Rio | Nenhum comentário

Che Lagarto Hostel
Rua Anita Garibaldi, 87
Quarto 26 – cama 1

É incrível como 4 dias são capazes de fazer com que a gente se sinta vivo de novo. Sim, porque durante o ano algumas pessoas e a normalmente estressante rotina nos mata aos poucos. As forças vão embora, o ânimo desaparece e cada novo golpe – venha do jeito que vier – parece cada vez mais pesado.

Me enfiei num albergue no Rio de Janeiro desde sexta-feira, e voltei a São Paulo na madrugada desta terça. Nada em vão, e menos ainda um retorno – não estou pronto pra isso, ainda. Dessa vez Copacabana foi o local escolhido pra renovar as forças, pra recomeçar muita coisa e me abrigar durante os encontros que tive com três pessoas especiais (que ao final da viagem, eram cinco).

Soube de última hora que este cara também estaria no mesmo programa que eu. E que nesse mesmo programa também estaria a folgada que me zoou num momento chat insane promovido pela sempre arruaceira Vanessa Marques, mas que após conhecer pessoalmente simplesmente pirei nesta pessoa extremamente sexy e performática (e sim, NÓS CANTAMOS O HINO DO AMÉRICA-RJ NO FIM DA BALADA). Sim, eu banquei o desinformado completo, uma vez que a princípio eu estava indo pra lá pra enfim conhecer as três Carols.

Carol – a Divagando:
A moça da língua de fora, e que me recebeu na Novo Rio. Que me levou pra conhecer Madureira, que me apresentou o Empório (sim, tocam Muse no Rio). Que simplesmente era a mesma graça que eu conheci um dia, há tanto tempo que já nem me lembro. A menina que esteve na balada, no churrasco e no bota-fora, mas que sumiu por dois dias – sendo então chamada de pequena meliante. Uma prova viva de que de fato churrasco é uma atividade de integração entre povos, e que mesmo desgastada comprovou sua amizade comparecendo no Happy Hour do albergue após o sumiço.

Carol – a do Refrigerador:
Que já me chamou de amor paulista (e que por causa disso, posso perfeitamente chamar de meu amor carioca). Que depois de penar e não me encontrar enquanto esteve em SP, foi encontrada e me arrastou pra balada no RJ. Com quem me diverti à vera, que dividiu comigo o colchão da balada, que me intimou a comer o tal dog de lingüiça (coisa de carioca, equivalente ao Killer Pernil do Pacaembú) e que certamente me mostrou que esse encontro já devia ter rolado faz tempo.

Carol – a Appothekaryum:
A que tem um N a mais no nome (as três são Anas, mas ela é ANNA), uns centímetros a mais e um segredo que eu não conto. É a que eu menos conhecia, e que por muito pouco não passou em branco. Mas se redimiu a tempo, me encontrou e daí em diante adquiriu meu nome do meio, disse que eu ronco (eu não sei se é verdade – estava dormindo e não ouvi), me mostrou metade do Rio, tirou fotos nossas na praia de Copacabana (onde também estavam mais duas pessoas correndo, e um frio filho da puta), e me zoou MUITO. E mesmo assim eu adorei essa garota, que de fato é um doce – e dos grandes.

E sabe o que é mais legal nessa história toda? Eu sei que nunca conseguiria trazer num post todas as histórias colecionadas nesta viagem (e não foram poucas, isso eu AFIRMO). E isso é ótimo… portanto, fica apenas o registro de que eu adorei esse povo todo, que definitivamente eu adoro o Rio de Janeiro (isso eu já sabia, mas confirmo a cada nova viagem), e que vale muito a pena MESMO enfiar a cara na estrada.

É na alegria que eu tenho hoje que dá até pra dizer que vale a pena agüentar os exús do serviço e os assexuados da faculdade. No final das contas, a recompensa sempre chega…!

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