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Você sabe bem do que eu estou falando: existem coisas aparentemente bestas que mudam nossa vida: um dia bom, um dia ruim, uma palavra errada, um toque pessoal, um filme. Sim, um filme.

Somente agora eu pude assistir ao Brilho eterno de uma mente sem lembranças. E sinceramente, eu não sei muito sobre o que escrever aqui, tal o baque que levei ao término do DVD. Nada de muito forte nem de muito surpreendente, não é isso. Não existem assassinatos em série, efeitos especiais ou enigmas em aberto. Tudo é até claro demais, humano demais. E aí que está o ponto.

O filme é um espelho de nós mesmos. Do nosso sentimento de perda, da nossa paixão por alguém capaz de mudar nossa vida por simplesmente completar aquilo que não temos, de como uma garota de cabelos vermelhos pode nos fazer sentir o que nunca sentimos. E do que acontece quando tudo isso se perde – da dor e da fúria às tentativas de guardar tudo o que isso nos trouxe de felicidade para que – quem sabe um dia – possamos tentar tudo de novo, e dessa vez, sem nos perdermos em impulsos.

Acho que ainda não consegui passar o tamanho do significado do Brilho eterno…. É único, simples, lindo, foda, e que eu já tenho como um dos filmes que certamente não vou esquecer pelo resto da vida, pois estou ali – dentro daquela tela em muitos momentos da história. É de tremer, de chorar, e de se viver. Enjoy it…

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