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São aqueles dias em que nada dá certo. Que começam bem e terminam muito mal. Em que a gente dorme cedo pra poder acordar logo, crendo que foi tudo um pesadelo. Pois é, dias assim acontecem. E não escolhem as vítimas: se merecem ou não sofrer suas conseqüências.

E como toda boa desgraça, devasta. Machuca (os que ficam e os que causam), traumatiza, detona. Lá se vai mais um punhado de alegria, de esperança, de sonho. Caímos de boca em mais um dia da realidade – aquela que é feliz para uns, e injusta para outros. O equilíbrio entre alegrias e tristezas que faz de nós, seres humanos, fantoches bizarros nas mãos de alguém muito maior e que não costuma seguir roteiros tradicionais.

Que amanhã os castigados sejam outros. Que as lágrimas não sejam mais as minhas, e que outros errem no meu lugar. E não adianta falar que isso é pessimismo ou egoísmo, que o sentimento é ruim ou coisa desse naipe. Tem dias em que a gente ganha, e outros em que a gente perde. E quando perde muito, chega a hora em que a gente manda a seriedade pros quinto dos inferno e parte pra uma vida um pouco mais Rock N’Roll…

…que por sinal, já começou.

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