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Já faz alguns bons dias que São Paulo está assando. Bem, não é bem São Paulo, mas sim quem está nela. E pessoas que beiram à transparência no que se diz respeito à cor de pele (leia-se: eu) estão sofrendo que nem condenadas, ao botar a cabeça pra fora do chuveiro gelado.

Creio que num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, nada mais natural do que nos adaptarmos à situação com vestimentas mais adequadas. Questão de inteligência. Mas não: temos que seguir os modelos ABNT de roupas socialmente aceitáveis. E cá está este jumento, de camiseta e CALÇA. Sim, calças deveriam ser proibidas num calor desses, por simplesmente não servirem pra nada a não ser atrapalharem nosso bem-estar e causarem um aquecimento interno terrível.

E antes que pensem que eu estou defendendo uma possível campanha nudista, ou exaltando o modelo escocês de kilt (era só o que faltava), simplesmente poderíamos usar uma bermudinha básica, e tudo ficaria ótimo! Por enquanto, eu consegui um bom golpe para tapear esse calor de forma adequada e sem ferir os sentimentos moralistas dos empregadores tradicionais. O próximo passo é novamente desabilitar o telhado…

Não tá fácil: a gente que é calorento sofre (e o filho de vó que cuida do ar condicionado daqui insiste em mantê-lo desligado. Deixa só eu descobrir quem é o infeliz pra ele acordar com a boca cheia de formiga…).

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