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20/set/2011 – dia 7
Machu Picchu/Cusco

Depois de um dia absolutamente indescritível e um jantar bacanudo, obviamente uma mini dor de cabeça aconteceu com o chuveiro estrábico do hostel em que estávamos, e cuja água quente só funcionava após uma forcinha da caldeira, ligada por um dos funcionários do lugar. Óbvio que serviu somente para aumentar o número de histórias acumuladas (e dar um banho não só na gente, mas no banheiro todo do quarto). Por sinal, o mesmo cara que arrumou o chuveiro nos instruiu a chegar cedo no segundo dia e pegar um horário bacana para a subida de Huayna Picchu. Nos preparamos pra estar lá em cima (na cidade, não na “montanhinha” – como Huayna Picchu ficou carinhosamente conhecida após o apelido atribuído pela Dé) por volta das 7h45.

O café da manhã dessa vez foi bem modesto, mas mesmo assim deu pro gasto, e assim, fomos pro ônibus novamente. Quando o caminho já é conhecido e a ansiedade ficou pra trás, aparentemente os percursos acontecem de forma mais rápida. Chegamos lá em cima, e a paisagem cinzenta do dia anterior deu lugar a um dia absolutamente azul e glorioso. A manhã era irretocável, e toda uma nova imagem se desenhava na cidade, agora plenamente iluminada pelo Sol. Como chegamos cedo, pudemos pegar um pouco disso com ela ainda esvaziada – cenário que mudaria sem demora, uma vez que com o tempo aberto a invasão de turistas era iminente. Tiramos algumas poucas fotos (por sinal, nesse dia eu apareço somente em duas), e nos separamos. Fiquei com a minha mãe na parte baixa da cidade, enquanto a Dé e a Mel foram encarar a montanhinha (que assim será chamada a partir de agora, sem aspas, dado que a explicação já foi feita).

A PARTE DE BAIXO
por Masili

Com o tempo seco, gramado e pedras menos escorregadios, o passeio com a velha mãe foi BEM mais tranquilo. Tivemos tempo de explorar de cima a baixo toda a cidade, e ter um tempo que há muito não tínhamos pra conversar sobre coisas da vida – aquelas realmente importantes, que nem sempre a gente se atenta, mas na hora do aperto sente falta. E assim seguimos, durante toda a manhã. Dos detalhes gerais, vale citar o encantamento da Paquinha pelos esquilinhos que se escondiam debaixo de algumas pedras, nossa completa perplexidade com os grupos de viagem japoneses e suas vestimentas coloridas e tecnologias absolutamente denecessárias (depois dessa viagem, não consigo imaginar um japonês acampando), e a ajuda providencial à mãe de um cara chamado Manolo, espanhol que encantou os olhos da velhinha.

Muita água depois, nos postamos numa área mais aberta e visível da cidade, pois fizemos a grande besteira de não combinar um lugar de encontro quando as meninas voltassem. Por sorte, minha mãe usava uma blusa rosa que seria visível até de Marte, e minha indefectível camisa do Timão certamente ajudaria quando da volta de ambas, o que aconteceu no começo da tarde. A história do dia certamente não foi minha e da Paquinha, mas das duas. E esse espaço está aberto aos relatos, de ambas, quando e como quiserem.

A PARTE DE CIMA
por Debs

[e aqui entram o texto e as fotos…]

A PARTE DE CIMA
por Mel

[e aqui entram o texto e as fotos…]

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