Já foram as paredes, que ganharam cor. O chão que ganhou outra cara. O colchão, que saiu do chão e ganhou cama, descanso e respeito. Foi a porquinha de porcelana, cheia de desenhos e avisos sobre o que veio e o quanto ainda está por vir. Foram as prateleiras (as pequenas e as grandes) nas paredes de manteiga, foram-se pra sempre as várias caixas cheias de sabe-se-lá-o-quê que assombravam o chão que tinha o colchão mas não tinha cama. Os buracos na parede receberam novos terminais elétricos – nem todos funcionando, afinal de contas nem todas as habilidades podem ser desenvolvidas ao mesmo tempo: pintores, faxineiros, marceneiros, arrumadeiras e eletricistas têm lá suas especialidades, e nem todos cabem num só nome. Ontem chegou o monitor branquinho e a multifuncional, que nem à tomada foi apresentada ainda. Mas fala com a maçã e fala com a janela – ou seja, será muito útil em ambas as praças (enquanto ainda são ambas). A bancada chega em breve. Nem cadeiras nós temos, mas também é questão de tempo e de um pouco de dinheiro a mais.

Mas esse plural virando singular, esse nem dá pra descrever direito de tão bom que é.