Prazer, Pariwana

nov
2011
11

escrito por | em [Viagem] Peru/Bolívia 2011 | Nenhum comentário

18/set/2011 – dia 4
Cusco

Chegamos ao Pariwana, um baita hostel indicado pelo Thiagão bem antes da viagem. Ainda era de madrugada, e a recepção ainda não funcionava (em teoria), mas conseguimos fazer nosso check-in. Entre malas e sono, a Debs tomou a frente da situação e pediu para que verificassem nossa reserva, feita há meses: um quarto para o número certo de pessoas, com banheiro privativo. O rapaz da recepção procurou, procurou, e encontrou.

Para o dia seguinte.

Tantas foram as adaptações, apertos e ajustes que a pequena teve que fazer para que a viagem coubesse em 17 dias, que alguma coisa passaria reto. E foi essa reserva, que acabou não sendo reagendada. Partimos para o portunhol advanced, tendo em vista que o espanhol não era falado até então naquela sala, e com alguma negociação conseguimos um quarto. Pra 10 pessoas, que estava vazio, e que eles tentariam não ocupar com mais ninguém até o final de nossa estadia. No final das contas, os caras foram muito bacanas com a gente e o atendimento – assim como no Loki – foi excelente. E sim, merdas acontecem.

Chaves, pulseiras e camas distribuídas, nos alojamos no Valle Sagrado/305. O Pariwana é um destino recomendadíssimo (o Loki também, mas dele eu falo mais pra frente, tendo em vista que voltamos ao dito mais duas vezes), com quartos bacanas e beliches bem honestos. Os banheiros merecem comentários à parte. Estão por toda a parte, bastante limpos e modernos. São boxes de chuveiros (todos os que experimentei, excelentes), alguns com vaso em conjunto, e boxes sanitários em separado. Existe um hall de convivência central a céu aberto muito gostoso, onde você consegue ver todo o casarão. No andar de cima, uma sala de internet bastante grande e boa, e o bar, que foi nosso primeiro destino, tendo em vista que chegamos ao amanhecer. Pra quem gosta de viajar mas está liso e quer economizar inclusive na comida, existe uma cozinha honesta, com geladeira, fogão, microondas e uns acessórios, para ser usada por quem quiser no hostel. Do lado de fora, na área central, uma mesinha com vários tipos de chá, e um cestinho com folhas secas de coca.

Resumindo: estávamos alojados e muitíssimo bem servidos de estrutura. Tomamos nosso banho e fomos experimentar o café da manhã. Aquele, da foto de uns posts atrás, mas que eu repito aqui sem cerimônia.

Um jabazinho dos meninos: eles merecem…

Nesse momento encontramos a comunidade chilena da viagem. Pablo e Macarena aparecem no corredor do hostel, e nos acompanham no café. Com o portunhol já a passos largos do desenrosco, o Pablo saca alguns roteiros e vouchers de passeios que poderíamos fazer nos próximos dias. Dicas de grande valia, demos uma olhada geral e nos programaríamos durante nosso início de estadia peruana assim que terminássemos o café. Pãezinhos, chás, manteigas e geleias depois de uma noite de viagem funcionam como uma força da natureza, e revigoram qualquer ânimo. E não que precisássemos, uma vez que sair de um país e amanhecer em outro me parece motivo suficiente pra qualquer sono dar lugar à empolgação. Correspondemos de bate-pronto.

Com o mapinha de Cusco na mão, era hora de conhecer um pouco da cidade. E nós fomos.

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