16/set/2011 – dia 2
La Paz
Mas voltamos ao hostel para sair, afinal de contas se eu quisesse passar o dia escondido dentro de um quarto, ficaria em casa. Portanto, exploramos a até então única rua realmente andada na cidade. E por lá encontramos uma simpática lojinha que vendia quitutes locais. Adentramos ao recinto, e após um novo não quanto às saltenhas (firmando nossa certeza que de fato a magia terminava ao meio-dia), nos aventuramos novamente.
Sim, a gente abre um cardápio, não entende o que é, e pede assim mesmo.
Um adendo para explicar: viagem que é viagem é pra ser experimentada e degustada. Quando você sai da sua zona de conforto, experimentar o que alimenta outras pessoas é quase tão necessário quando cumprir o roteiro turístico de vontades que nós normalmente temos ao escolher certa escala. Assim como vir a São paulo e não comer uma pizza ou não provar um pastel do Mercadão ou Pacaembu, é absurdo não ceder aos encantos locais, mesmo que pra poder dizer “sim, isso é uma bosta”. Um casal cretino pediu arroz e feijão quando estávamos em Buenos Aires. Tem coisa que não cabe explicar, como o próximo post gastronômico. Esse nos honra mais.
Eu a a Debs pedimos a mesma coisa (que era seca, insossa, e hoje eu sei, tão bobinha que eu sequer me recordo o quê exatamente era). A Mel pediu a medialuna deles, que era um negocinho bem gostoso, e minha mãe – a vencedora da rodada – pediu uma tal de huminta, que era uma formosura e merece até receita linkada.
E à noite, seríamos brindados com o que não se comer numa viagem. Mas a gente mereceu, afinal de contas, quem em sã consciência e em um país completamente desconhecido resolve comer hamburguer?
1 comment
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Você não vai comentar o Hamburgón né? Nem comete essa atrocidade, porque senão eu vou querer ficar sem ver hamburguer por mais 2 anos.
Sobre a Medialuna, eu diria que foi gostoso, mas não espetacular!
Mas valeu a pena!
beijos