¿Que pasa?

abr
2011
05

escrito por | em Vidinha | 1 comentário

Vamos combinar: muita coisa mudou de um mês pra cá, literalmente. A ponto de eu estar sendo questionado inclusive sobre alguns rumos da minha vida, que antes eram escancarados, e hoje não são mais. Pouco tenho escrito por aqui, mas não é por falta de vida, muito menos de novidade. Às vezes a gente tem que eleger prioridades, e se um dia as minhas não começavam pelas coisas mundanas (ao invés das digitais), hoje começam. Mas como estou em débito com esse canto aqui, vou tentar dar uma resumida geral – inclusive pra registrar o momento, coisa que esse blog se propõe há muito tempo…

Sobre o trabalho…

…a vida seguiu. A Yes Wasabi é minúscula, mas ajeitadinha. Os dias têm sido ótimos, com gente que trabalha de verdade, comprometida e parceira. E nesse ponto, ter meia dúzia de funcionários que fazem por merecer seus quintos dias úteis todo mês vai de encontro àquela realidade zoada que é uma agência de porte, com muita gente tirando o seu sem suar uma gota, enquanto os de sempre se associavam à pizzaria e ao clube dos sem sono. Minha rotina melhorou sim, e o “mais puxado” do dia, que é abrir mão do carro e passar a vir de ônibus, é fichinha quando comparado às caras de bosta que eu tinha que encarar todos os dias, quando ir embora às 18h30 parecia ser o mesmo que matar alguém. É uma palhaçada, dentre tantas outras que morrerão comigo, e servirão de piada toda vez que eu me der conta de que a decisão de mudar não foi somente acertada: foi ideal.

Sobre os amigos…

…sim, eu ando ausente pra grande maioria. Coisa do momento, coisa DE momento (em que eu ando com preguiça de gente, pra ser bem claro), e sim, tem hora que a gente quer deixar de ser de 30 pra ser de 3. Além disso, essas mudanças também definem num intervalo não muito grande quem vai junto e quem fica pra trás. E dado o ambiente que eu vinha enfrentando na Sunset, quem tinha que ficar já sabe, e quem rodou também. Minha fama de anti-social vem dessas horas, mas normalmente após algum tempo eu apenas confirmo que fiz as escolhas certas. E mesmo trazendo junto uma ou outra porcaria, elas mesmas se matam lá na frente. Vez ou outra um povo se dói com essas coisas, mas eu não ligo mais.

Sobre a família…

…as coisas estão bem, com a Debs e com a minha mãe. As coisas estão como sempre com meu irmão e adjacentes (mesmo com uma vontade enorme de estarem melhores, inevitavelmente algumas essências afloram e o caldo desanda, como sempre). Mundo ideal é coisa que não existe fora de textos infantis, então a melhor coisa é levar o que é bom em frente, e dar as costas pro resto. Sábado passado fui ao cemitério visitar meu pai, e enfim comprei a lápide que a sepultura ainda não tinha. Ele deixa de ser um endereço pra ter o nome ali, escrito de novo, e poder ser encontrado por ele. Era o mínimo, e já estava mais do que na hora. Pode parecer besteira, mas me senti muito feliz de dar essa besteirinha pro velhão. E após a família (atuante) no sábado, veio domingo, e mudamos de assunto.

Sobre a viagem…

…eu não podia estar mais feliz com as pessoas que fazem parte desse nosso grupo. A Dé idealizou, as meninas toparam, minha mãe topou, e eu faço o fator cueca de tudo isso. E saímos (quase) todos no domingo, assim como em outras duas reuniões que já fizemos. Nunca com o grupo completo, mas ele assim estará em setembro. Se existia algum estranhamento com a idade (da minha mãe), com a novidade do grupo (que é a Mel), ou com o entrosamento de todos, a cada encontro a coisa parece estar mais em casa. Tivemos manhã e tarde deliciosas, e um gosto de saudade no fim do dia que é coisa de quem está muito a fim que isso tudo chegue logo. O mais legal é que, enquanto não chega, aproveitamos por aqui, e da forma mais gostosa possível: nos divertindo. Foi um tiro certeiro isso tudo, e acho que nem o mais otimista pensava que as coisas sairiam tão redondas.

No mais…

…creio que meu Facebook esteja alimentando a todos os mais curiosos. E naquilo que não surge nem por lá, nem por aqui, tenham certeza: a gente vive do lado de fora dessa tela. E essa vida tem sido muito boa. Com pessoas corretas, e contatos necessários. Nada é fixo nem definitivo, e a melhor coisa a se fazer é aproveitar cada volta do mundo com quem te faz bem. Eu tenho feito isso, e com sucesso. Talvez eu escreva mais sobre meu umbigo mais tarde, mas se não escrever, acredite: tive coisa mais produtiva a se fazer do que ficar na frente do micro…

1 comment

  1. Melissa

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