escrito por | em Vidinha | 4 comentários

…coisa besta mesmo, mais um job de tantos que a gente vive fazendo por aqui. Um e-mail de dia dos pais. Um tema que já vem de mês, e que vinha bem até agora há pouco, quando o Douglas – redator, parceiro e amigo mineiro – me repassou a versão final do texto desse tal e-mail. Lido como mais um de tantos textos com que a gente mexe todos os dias. Mas algo estava diferente, e ao final, eu respirei fundo e disse: “foda”. Está bom, muito bom mesmo, coisa inspirada. Perguntei de onde vinha a inspiração, e ele disse “Me fechei aqui no meu canto, e botei pra rodar As Rosas Não Falam com a Vanessa da Matta, aquela coisa depressiva, até que… saiu”.

Voltei pra minha mesa. Procurei a música, e só encontrei a original, com o Cartola. Ouvi. E quando acabou, veio a lembrança, a saudade, e a vontade de botar pra fora um pouco desse aperto que dá no peito, e que de vez em quando deixa a gente com vontade de gritar. Eu não gritei, mas deixei chorar.

A gente tem que se permitir sofrer de vez em quando. Eu me nego esse tipo de coisa, mas às vezes não há como escapar daquilo que é óbvio. Segunda eu te mando uma carta, Carlão.

Um beijo do teu filhão, que morre de saudades do teu sorriso.

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  1. Giovana Conter

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