00:58h

ago
2009
14

escrito por | em Vidinha | 1 comentário

Canta, Madeleine.

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E desde sempre ouvi de quem me conhece um pouco que seja, que quando o coração aperta, quando a saudade chega, quando se faz a falta, eu corro pra mesa, pros papéis, pros lápis, e nessa última década, pra frente do micro, e me escondo no trabalho. E entre o abraço da pequena, nossas noites bobas derramados em algum banco por aí, ou debaixo de briefings e mais briefings dos muitos e ótimos clientes, eu me refugio. E vou me acostumando ao andar desse cachorro de três patas.

Nunca será normal, mas a gente se redescobre.

As noites andam mais calmas, menos doídas. Sua voz me deixa feliz. Existe todo um mundo que sempre esteve ali mas que nunca foi explorado. Existem novos pensamentos. E muitos vazios, muitos porquês que nunca serão respondidos. Mas os dias, as noites, esses continuam acontecendo, e a vida permanece bonita. Sim, existe muito trabalho a se fazer. Mais do que isso: esse coração ainda tem muito o que bater.

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