escrito por | em Casamento | 2 comentários

Lembro bem que no início da (mini) cerimônia eu estava até que bem tranquilo. Não sabia se segurava mão, braço, mas sabia que não era hora de mão no bolso. Nada de choro, eu vinha até que bem tranquilo… o bispo, muito gente boa, ajudava na descontração do momento. à minha esquerda, a Nilce e o Bassi, e pouco em seguida minha mãe e o Mauricio. Tanta paz não duraria muito, afinal de contas, era um casamento.

Poucos conselhos e palavras depois, o que havíamos preparado foi exposto a todos: ambos havíamos escrito cartas, dizendo o porquê de estarmos ali naquele momento. Porém, a carta da Debs foi a escolhida para ser lida primeiro, e eu não estava preparado praquilo. Nas primeiras palavras, desmanchei. Raras as vezes em que ela escreve, mas COMO escreve… e COMO vai aos pontos certos e se faz entender. Durante as minhas lágrimas, vi a Nilce chorando, e soube depois que muitos dos que estavam ali fizeram o mesmo. Foi lindo, mesmo, e dá um aperto bom de lembrar. Pouco depois a minha foi lida, e não foi nada diferente daquilo que se lê por aqui. Por isso mesmo, ficou pequena perto de um fator surpresa tão bom como foi a carta da pequena.

E aí veio a confusão. Porque o bispo pediu para que segurássemos nossas mãos direitas. Em seguida, pediu para que eu pegasse as alianças. E em seguida, nos declarou marido e mulher. E eu não sabia o que fazer com aquelas alianças que ainda não estavam em nossos dedos. Um monte de informação e emoção junta, e então ele pede para que eu coloque a aliança na mão esquerda dela… e eu confundo a mão. Sim, porque eu fui capaz disso. E quase faço cagada, mas todos rimos e eu pude realocar meus 3 neurônios no caminho do matrimônio. E tudo funcionou depois disso.

Já éramos nós.

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  1. dea
  2. bibi.gil

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