escrito por | em Casamento, Futebol | 3 comentários

E nem sou de tietar horrores, como um monte de gente que eu conheço por aí. Lembro de quando pequeno ter ido ao Parque São Jorge com meu pai (e eu não lembro se meu irmão também foi, mas se sim isso seria motivo de uma alopração válida até o fim da vida de um dos dois). Mas naquela tarde no comecinho dos anos 90 eu resolvi macular minha camisa mais usada do Timão com o rabisco de alguns dos ídolos da época. Primeiro Elivélton, depois Silvinho, e depois o Marcelinho Carioca, pra agito geral.

Todos bastante comemorados, o último principalmente. Mas de todos aqueles caras que treinavam naquela equipe na época, meu grande ídolo só viria ao final. O dito chega na grade, e pra minha surpresa (e extrema alegria), o primeiro a ser atendido sou eu. Pra completar, o indivíduo pergunta se não pode pegar minha caneta emprestada e me devolver assim que terminar. Porra, que pergunta né Ronaldo…! O cara era mais ídolo que o Axl Rose, e pra época isso não era pouca coisa…

Mas você, caro amigo, pergunta com toda a razão: “Mas por que cargas d’água você tá fazendo esse post alvinegro no meio de todos esses textos matrimoniais?

Porque eu tenho uns amigos meio doidos, que me trazem de presente de casamento umas coisas extremamente parciais e egoístas. Sim, porque eu duvido que a Debs queira usar uma camisa roxa. E ainda mais com uns rabiscos. Mas quando eu, que recebi o tal presente, li naqueles rabiscos os dois nomes que eu mais pretendo gritar esse ano (e não por causa de uma convulsão ou de uma chuteira desamarrada):

Porque Roberto Carlos e Ronaldo mandaram um abraço. Obrigado, molecada. Eu acho essa camisa roxa foda. Só essa, as outras eu não gostei. E obrigado Thiagão, pelo presente de casal mais macho que nós poderíamos ganhar. Meus amigos me conhecem mesmo… a Debs é que não ficou muito feliz, mas isso a gente resolve na cozinha (na nossa).

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  1. Elisabeth Preto
  2. Joo

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