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28/dez/2008 – dia 3
Palermo/Recoleta, Buenos Aires

A noite caiu e sequer notamos, tal a paz que imperava à mesa do Secretos. Um pouco (mas não muito) recuperados da dor nos pés, caminhamos – bastante – até chegarmos ao Subte. Eram quase 22h, e qual não foi a nossa surpresa ao chegar à estação. A estação estava fechada. E nós, obviamente, sem dinheiro no bolso.

Sempre existe um primeiro momento de pânico, pois nessas horas a gente vê o quanto não raciocina quando habituado à rotina de onde vivemos. Às 22h os caixas eletrônicos DAQUI fecham. Os táxis DAQUI são caros. Amigo, estávamos em Buenos Aires… as regras lá são outras.

E obviamente depois de 3 quadras achamos um Banco Francés. Cantamos a Marselhesa de novo e saímos felizes e satisfeitos por não levarmos mais um fumo. O Subte que nos referimos desde o post de Palermo acompanha toda a avenida Santa Fé, assim como acontece com a linha verde e a Avenida Paulista. Chegarmos à Recoleta seria questão de andar – ainda mais – em linha reta, ou enfim encararmos os táxis portenhos. Ou seja, não havia dúvidas quanto ao que seria feito.

Um passeio de mais ou menos 10 minutos em linha reta (o que impedia naturalmente o tal golpe que alguns taxistas – não necessariamente argentinos, pois em todo lugar sempre existe um filho daquilo que banca o esperto – costumam pregar principalmente em turistas que não falam espanhol). Porém, nosso portunhol já era pra lá de fluente – até graça em língua-pátria eu já estava fazendo, e experimentamos o que é pagar em Peso uma viagem em que não é cobrada Bandeira Dois. Coisa linda de Deus essa tal de Argentina…

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