escrito por | em Vidinha | 1 comentário

Têm sido dias bons esses das últimas duas semanas.

Estamos nos abastecendo de novidades, cada um em seu dia útil. Ela, se preparando pra tomar a frente da jornada que nossa vida está aos poucos se tornando (nossa mesmo, e de mais ninguém); eu, escondido aqui no meio do Brooklin lidando com trabalhos de clientes cujos nomes todo mundo conhece – experiência mais do que nova, uma vez que os trabalhos pra gente desse tipo de calibre eu contei um por ano em dez anos de vida profissional. E hoje, dez anos depois, tenho muito mais em um só lugar, o tempo todo. O que é bem legal.

Não deixei de lado nossas pstagens portenhas. As páginas do nosso diário de viagem estão lá, manuscritas e prontas para serem trazidas pra cá. Mas falta tempo, falta vontade às vezes, enquanto a adaptação à nova rotina ainda acontece o corpo clama por outras coisas, como colchão, banho quente, carinho da namorada e cerveja com os amigos. Todos os pedidos têm sido prontamente atendidos, e logicamente o blog fica um pouco de lado numa hora dessas – porque somos feitos de carne, osso e coração, e não de megabytes.

Mas entre uma pausa e outra dos diversos jobs que têm surgido no meu e-mail, pintou um tempinho e a saudade deste canto bateu mais forte do que aquelas outras necessidades. Nem sei se alguém mais anda lendo isso aqui, mas lembro que há sete anos eu nem ligava pra isso, e de lá pra cá eu passei a me importar um pouco mais. Por isso mesmo, às vezes vale mais a pena justificar a ausência do que deixar as idéias pra depois. Elas estão ali, em cima da mesa e quase chegando aqui. Mas por enquanto (ao menos até às 18h), meu foco é – e deve ser – outro. E assim sendo, quem sabe neste final de semana eu derrame linhas e mais linhas por aqui?

Faz falta viu. Mas saudade às vezes é bom.

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