escrito por | em Música | Nenhum comentário


03 de setembro – Via Funchal – São Paulo

Acordo com uma música no inconsciente, ligo o rádio e exatamente a mesma melodia se repete. É assim mesmo. Hoje eu vou no Coldplay e o ritual se repete: você acaba vivendo música de manhã até o fim da noite. Ansiedade gostosa, a música que te embala em momentos dos mais diversos toma forma na sua frente. Show é sempre assim, ao menos comigo sempre foi desde os 12 anos, quando estreei nas arenas em um show do Guns N’ Roses, nos ombros do meu pai, já que não conseguia sequer enxergar o palco.

E assim foi, em diversos lugares e com diversos estilos os shows foram ganhando seu espaço na minha vida. Alguns memoráveis, outros completamente “esquecíveis”. E chegamos ao de hoje.

Reamente eu tô num tesão muito grande pra ver esses caras, pois curto a banda desde que eles estrearam o videoclip de Yellow na MTV brasileira numa manhã de domingo, durante o Lado B que o Kid Vinil apresentava. Desde lá vim acompanhando os passos da banda, comprando seus discos e curtindo esse clima meio deprê que todas as canções levam. Mas mesmo com essa pegada meio down, a banda assumiu há pouco tempo uma posição bastante “diferenciada” na minha vida, o que torna o dia de hoje ainda mais especial. Digo o porquê:

No atual momento da minha vida – em que tudo parece estar dando certo de uma forma ou de outra – este cd aí do poster foi trilha sonora de alguns dos dias mais felizes que eu já vivi. Parece pouco? Podem ter certeza que não é. Determinados períodos da vida “pedem” uma trilha sonora para que possam ser considerados perfeitos, e atualmente músicas que atingem primeiro a alma para depois chegar aos ouvidos têm sido as mais tocadas por aqui. O Coldplay fez bem o seu papel, e hoje à noite esses momentos – inesquecíveis desde sempre – certamente serão revividos e ainda mais exaltados.

A música serve pra isso: deixar a vida parecer ainda mais incrível.

Comente