27/dez/2008 – dia 2
Recoleta, Buenos Aires
Tudo é muito bonito na Argentina, mas quando a bizarrice acontece, acontece pra valer. Assim como é impossível não se reparar na precariedade da indústria automobilística, o mesmo ocorre com a população canina de Buenos Aires. Para mim, que estou acostumado a dividir momentos com essa coisa felpuda logo abaixo (que obviamente está 4 vezes maior, mas mesmo assim continua cabendo no colo), trombar com os dublês de pônei que latem dos hermanos foi uma experiência traumática.
Pra quem como eu detesta cachorro grande, o convívio é um desafio. A teoria concebida foi que a água podre da cidade faz com que cachorros adquiram esse tamanho monumental. E deve ser mesmo, pois aquela água não faz bem pra ninguém. Enfim, se você é anão, tem pouco dinheiro e sonha com a carreira de jóquei, importe um cachorro argentino. Dá na mesma.