escrito por | em [Viagem] Argentina 2008/2009 | 2 comentários

27/dez/2008 – dia 2
Puerto Madero, Buenos Aires

Os primeiros dias foram de fato de um calor sem fim. O azul da bandeira é o mesmo do céu, e o sol entre as faixas deixa claro que quando esquenta naquela terra, esquenta pra valer.

Fomos conhecer o lugar onde planejávamos passar o ano: Puerto Madero. É um bairro dos mais bonitos de Buenos Aires, onde estão localizados hotéis luxuosos e caros como o Hilton, e possui uma área urbanizada semelhante aos portos londrinos, que deixa o lugar ainda mais charmoso. Passa em frente à área do porto um trem de superfície bonitão, mas que não chegamos a experimentar. Enfim, voltando…

…do Subte, descemos na estação Catedral. É de longe a estação mais suja das que passamos – um amontoado de lixo nos trilhos, e um povaréu digno da estação da Sé (obviamente, com as devidas reservas dimensionais). A saída da Catedral dá obviamente na Catedral de Buenos Aires, que ladeia a Casa Rosada. Muitas e muitas fotos da Debs, da série que ela montou da bandeira dos hermanos (e que dá uma idéia clara de como o azul do céu de fato condiz com as cores pátrias).

Após o reconhecimento de mais um ponto turístico histórico (e politicamente fantástico, mas deixemos isso pra daqui a pouco), descemos duas quadras e já estávamos em Puerto Madero. Como pode-se notar, o lugar que escolhemos previamente em nossos poucos planos não ficou devendo em nada às expectativas de que sim, passaríamos o reveillón num lugar bonito pra chuchu.

A limpeza e o charme do lugar nos deixaram animados. E após uma voltinha por ali, resolvemos experimentar o lendário Freddo, que tinha uma de suas trocentas lojas em um dos diques. Olha meu amigo, eu já experimentei sorvete do Stramondo, da Parmalat, da Häagen-Dazs, da Doceria Holandesa, mas vou te falar uma coisa… o Freddo pisa e chuta todo mundo junto. Dos sabores deles (dos quais eu não me recordo de metade, pois existem combinações ali que só arriscando mesmo), escolhemos um de banana que era uma experiência indescritível. Mais tarde descobriríamos que o de Dulce de Leche também é coisa que não se explica. Não tiramos foto – óbvio, estávamos saboreando o bicho, que é coisa bem melhor de se fazer do que fotografá-lo enquanto aquela riqueza derrete – e sei que nenhuma imagem dessas coisas passa metade do sabor, mas pra registro, segue:

E afinal, com um sol tão bacana, existe algo melhor pra se fazer?

– Existe. Jajá eu conto.

2 comments

  1. Loo

Trackback e pingback

No trackback or pingback available for this article

Comente