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A gente estuda, paga quase R$ 40 mil numa faculdade, pasta que nem um filho da puta durante dez anos fazendo milhares de pastéis (intermediados por alguns trabalhos bacanas, que vêm parar aqui) pra conseguir um dia o glamuroso título de Diretor de Arte. E numa manhã qualquer, após meu job anterior parar em outras mãos sem me dizerem nada a respeito, recebo um outro job, cujo conteúdo é esse aí, do título, pra se fazer em dois dias, “inegociável com o Atendimento”. Nem portifólio vai virar, de tão feinha e besta que é a peça. E depois de passar nove horas teclando Ctrl+C/Ctrl+V o dia todo, o sentimento que se tem ao final da jornada (que só chegou à metade) é exatamente esse:

Sério. É esse tipo de coisa que acaba com qualquer tesão, perspectiva de mudança ou qualquer coisa que possa trazer um mínimo de motivação. Porque brigar por trabalhos melhores é uma obrigação de quem gosta dessa porra. Mas se isso significar peitar o ego alheio, eu prefiro centrar minhas energias em outra coisa – que seja muito melhor, pra mim.

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  1. Delay

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