escrito por | em [Viagem] Argentina 2008/2009 | 1 comentário

26/dez/2008 – dia 1
Recoleta, Buenos Aires

Durante nossa eterna caminhada pela cidade de Buenos Aires (eterna, pois durou 9 dias, com outros meios de transporte sendo utilizados somente em caso de necessidade extrema), nos deparamos com aquela coisa que dá graça a qualquer viagem: os detalhes.

Detalhes que já foram descritos (alguns deles) em textos anteriores, e outros trocentos que serão descritos mais pra frente. Mas alguns, em especial, chamaram muito a nossa atenção – a ponto de dedicarmos um cuidado especial em relatá-los. Simbora pro primeiro…

Nuestra frota dura mais que a de vocês…

Não existe carro velho na Argentina. Esqueça comerciais de Concessionária. Esqueça sua funilaria preferida. Esqueça o seu mecânico de coração. Em Buenos Aires, carro se conserta com FITA ADESIVA, e absolutamente TODO HERMANO É UM MECÂNICO ENRUSTIDO.

O que existe de pau véio (o nome carinhoso atribuído a essa classe de transportes, e utilizado durante toda a viagem para apontar cada uma das aberrações) rodando em BA é coisa que não se explica. Sem brincadeira, eu nunca vi tanta carroça caindo aos pedaços circulando ao mesmo tempo. Toda a frota do Fiat Oggi e do 147 está em atividade naquele país.

Eu não sei se quando disseram na escola que cada hermano que estudasse direitinho conseguiria um emprego em uma bela oficina (que em espanhol siginifica “escritório”) fez com que todo argentino pensasse que poderia consertar seu próprio carro. E pra não dizerem que estamos exagerando, seguem alguns exemplos do que aparece por lá…

Enfim, este não será o único texto automobilístico dessa viagem. O próximo, daqui a alguns dias. E com um tema bem diferente…

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