escrito por | em [Viagem] Argentina 2008/2009 | 2 comentários

26/dez/2008 – dia 1
Recoleta, Buenos Aires

Com dinheiro na mão, tudo é muito mais fácil, convenhamos. Estávamos próximos à 9 de Julio (o milagre ocorreu na Av. Alvear, pouco antes das – momento irônico – Embaixadas do Brasil e da França, que são vizinhas), e enquanto ríamos e contávamos notas verdadeiras (dada a fonte, pudemos ficar mais tranquilos) chegávamos à famosa avenida.

A 9 de Julio de fato é enorme. Cabem umas 4 Faria Limas nela sem muito esforço. Fomos corajosos o suficiente pra caminharmos até mais ou menos perto do Obelisco, quando nos demos conta que entre trocentas análises, teríamos que escolher um boteco e sentar.

Constatação: não existem botecos na Argentina.

Então procuramos mesinhas na calçada, e sim – existem, e em bom número. Escolhemos uma e nos entregamos ao calor infernal que o céu azul da foto acima condena.

Nova constatação: você deve entrar e pegar a cerveja.

Entrei, cumprimentei e notei que poucas eram as cervejas na geladeira: Quilmes, Stella Artois e… Brahma! Procuro a mais gelada, e de todas a Stellinha era a melhor, mesmo estando longe do ideal tupiniquim. Paguei a dita (sim, nesse esquema de “pegue para poder beber”, paga-se antes de abrirem a tampinha. O indivíduo me dá dois copinhos plásticos (oi?), e eu me resigno a sentar e aproveitar a mardita. Eis que olhando ao redor, reparamos algo diferente.

Mais uma constatação: lá, toma-se muita cerveja EM TEMPERATURA AMBIENTE.

E na mesa começaram a surgir os planos para como aquele primeiro dia deveria acabar. Apesar do sol a pino, a impressão é que o dia estava sim acabando (impressão que não era de todo errada). Novo fôlego, e após um litro daquele xixizão, seguimos…

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