escrito por | em Vidinha | Nenhum comentário

Não é justo (e muito menos sábio) guardar para si suas próprias idéias – por sinal, idéias originais deveriam valer uma grana hoje em dia, tal a dificuldade para conseguí-las – sendo que em todo ser humano existe quase que uma necessidade de afirmação e influência sobre os outros numa sociedade. E somente as ideologias pessoais são capazes de mover essa roda.

Talvez a expressão do “ser” de cada um possa trazer algo original e vivo ao nosso cotidiano. Vivemos hoje num enorme baile de máscaras, onde aquele que usar a mais rica e brilhante aparece mais do que o outro, que colocou uma bandana e um AmberVision… quando tudo isso não vale na realidade droga nenhuma!

Essa necessidade de “uma cara para cada ocasião” faz da vida dos homens um jogo onde não há vencedor, pois a essência se perde entre as máscaras, e encontrá-la torna-se por muitas vezes algo extremamente doloroso. Daí descobre-se que uma vida inteira passou e nossos personagens representaram como deviam. Mas e daí?

Do que vale jogar se não sabemos quem somos na realidade? De que vale guardar nossas idéias quando elas existem para serem executadas? Se não souberem o que pensamos, seremos sempre vítimas de nosso próprios personagens…

É difícil, mas é bem melhor viver uma vida de verdade.

Dia de arrumar o que faltava no meu micro… novo Format C:, e uma noite restaurando tudo o que foi embora… cara de domingão inútil. Uma balada no fim-de-semana que vem é indispensável.

Esse tédio e esse desemprego estão com os dias contados. Falei.

Comente