Uma m****.

jan
2007
11

escrito por | em Brasilidades | Nenhum comentário

Depois vêm me falar de posto de gasolina. Em tempos de Big Brother (sim, as pessoas insistem nessa merda), bem que podiam instalar umas câmeras nos banheiros masculinos do andar onde trabalho. São 3: um com 3 divisórias, e outros dois privativos.

Aí você chega, com o dito batendo na porta querendo sair, e ao adentrar tais recintos, o que encontramos? No “coletivo”, uma porta fechada há 3 dias (eu imagino que algum anão tenha se suicidado e esteja pendurado no lado de dentro da porta, no gancho para mochilas), e outros dois boxes com papel espalhado, colado, pisado, esfregado, enfim. Verdadeiras obras-primas realizadas com matéria orgânica dos mais diversos tons.

Vamos a um dos privativos então. Um mar, quase um tsunami ilustra a paisagem. A espuminha permanece borbulhado, porque pe claro que o botão de descarga e uma samambaia possuem a mesma utilidade ao autor da proeza.

Resta então uma última opção. Lá no final do corredor, eu até entro com cuidado – sabe-se lá qual surpresa me aguarda. Num ambiente aparentemente salvo da selvageria, apenas um detalhe destoa e desanima: aquele chamuscado na tampa. Que maravilha.

O pior é que eu tenho certeza que essa cambada não faz essa merda toda em casa. E se faz, mira no buracão e acerta. Nem pra picotar o rabinho do macaco em paz a gente se livra da dor de cabeça de uma cambada de filadaputa sem modo. Como se já não bastasse o povinho de açúcar que toma ônibus em dia de chuva.

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