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Existe uma coisa mais difícil do que se fazer um trabalho complicado: fazer um trabalho RUIM. Acredite, a nossa capacidade de fazer cagada é incomparavelmente menor à de alguém que chega na sua mesa e diz que quer algo “menos literal do que seu último trabalho” (ou seja, que te chama de burro educadamente, se é que isso é possível).

Pior ainda para nós, candidatos a designers (uma profissão que quase ninguém entende direito pra que serve), que temos que ouvir um “por que você não troca esse amarelo por um roxinho?”, ou ainda “eu não entendi bem o que é isso que você fez – eu tenho uma versão desse trabalho lá em casa que eu mesma fiz e adorei!”

Nessas horas gloriosas que eu agradeço por não ter porte de arma e realmente precisar deste emprego… elelê.

Classificados

jun
2004
21

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Designer com experiência de oito anos no mercado procura emprego em qualquer lugar onde criatividade, conceito, argumentação e qualidade sejam levados em consideração, em detrimento de vaidade, egos estratosféricos, interpretações imbecis, falta de diálogo, gostos pessoais ou qualquer outro tipo de merda que acabem com o meu dia ÀS 9h DE UMA SEGUNDA-FEIRA.

E não estou brincando.

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(post para os íntimos, discretos e solidários à causa)

A tarde seguia sossegada até demitirem uma das pessoas mais bacanas aqui do Clube. Do nada, sem explicação, demitiram essa pessoa, que de tão pouco querida fez todos nós recolhermos a boca do chão, após sabermos da notícia. Dezesseis anos de casa, e de uma hora pra outra a porta da rua é serventia da casa.

E eu digo: foi por covardia – perseguição pura.

Agora, por que os covardes cismam em se esconder por detrás da mesa? De cargos? Porque as pessoas são preguiçosas e preferem f*** os “inferiores” ao invés de baixar a cabeça ao serem apontados culpados. A humildade – aquela mesma que eu exaltei no último post – ainda é coisa desconhecida pra muito rato que pensa que é homem por aí… Aquele mesmo tipo que acha que homem não chora, que falar “te amo” é coisa de frouxo e esse tipo de coisa.

Eu sinto pena de gente assim. Mal-amados, daqueles que se metem na vida dos outros, que querem a todo custo se mostrarem intransponíveis, supremos. Gente que coloca gente competente na frente (quando tem esse poder), mas na hora dos créditos sorri e afasta a plebe.

Covardia e falsidade são talvez as coisas mais baixas que um ser humano possa fazer. Revoltante ter que encarar um fim de tarde desse jeito, e saber que gente como a Luzia, que era meio que uma mãe pra todo mundo aqui, vai estar na roça a partir das 18h de hoje.

Tem imbecil pra tudo o que é gosto nesse mundo.

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Completando o post de baixo e atendendo ao pedido do nosso amigo Diego:

– Vou explicar o que cazzo aconteceu aqui no sábado passado.

Acho que todo mundo sabe que eu trabalho neste Clube aqui. E sábado rolou a eleição do novo Conselho Deliberativo daqui (velhinhos, muitos velhinhos disputando). E eu estive participando da equipe de apoio da parada. Por sinal, ganhei uma camiseta pretona com APOIO escrito gigante nas costas – coisa de segurança de boate, presencíssima.

Bom, o dia começou às 7h30 (acordar às 5h30 num sábado beira a um pesadelo!), com um monte de gente tentando descobrir o que iria fazer na eleição. Ficou definido que 80% dos “convocados” iria bancar o guarda de trânsito (“por aqui à sua esquerda, senhor”, “mais ao fundo existem outras cabines, senhora”, etc.) enquanto o restante ficaria como mesário.

Eu fui guarda de trânsito. E até que foi divertido… a merda foi ter que ficar de pé o dia inteiro. Bom pra saber quanto sofrem os porteiros, guardinhas e outros caras que conheço que não têm direito a banquinho. Velhinhas e velhinhos ficaram maravilhados com o sistema eletrônico de votação daqui (que é diferente das eleições normais, mas não menos bacana). Algumas peruas e tiozões entraram e saíram sem olhar pra cara da plebe aqui, mas quem anda de meia arregaçada, tênis branco e shortinho enfiado no rêgo em dia de chuva como eles estavam não merece o menor respeito. Dei risada até gastar…

Fiquei no salão das eleições até umas 15h30, quando me liberaram. Voltei ao escritório para esperar o resultado das eleições para poder publicá-los na internet. E aqui fiquei, até as 19h, quando a lista chegou. Enquanto isso, por extrema falta do que fazer, coloquei esse pequeno desabafo de duas linhas aí debaixo.

Esclarecido o ocorrido, vamos trabalhar? Urgh, vamos.

São 6h25 da tarde…

maio
2004
15

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E eu tô NO TRAMPO ESPERANDO UM E-MAIL!
(Deus do céu – o que eu tô fazendo aqui????????????)

Quer saber?

maio
2004
03

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Eu estava quietinho, no meu canto, feliz com meu trabalho e fazendo aquilo para o qual fui contratado. Aí ela apareceu: A POLÍTICA. Prometeu mundos e fundos, campos verdes, colheita farta, prosperidade e progresso. Eu, inocente, acreditei nos sorrisos de plástico que apareceram e sem outra alternativa, aceitei as mudanças. E agora estou aqui, triste, cansado, desanimado e querendo que tudo vá pra puta que o pariu.

Porque a cada nova descoberta é uma enxadada. Sem prosperidade, sem perspectivas, sugado até a cabeça. Esse sou eu hoje – o profissional avesso às idéias do Domenico de Masi (que vislumbra um mundo melhor simplesmente com a junção do prazer ao trabalho – coisa que desde essa mudança não vejo mais). Por vezes, feliz com algo que produzo, e só. Fica cada vez mais difícil respirar debaixo dessa pilha de papéis, vozes por todos os lados e milhares de informações desencontradas.

Eu juro: se não tivesse que sustentar minha família, manter meu namoro (que graças a Deus – e só a ele mesmo – está cada vez melhor e me cheirando a um futuro casamento) e pagar a minha faculdade mercenária, tentava ser feliz em um lugar onde as pessoas voltassem a olhar na minha cara, com a dignidade de quem cumpre aquilo que promete e não esquece do que significa a expressão “ser humano”. Mais do que isso, que não se envolvessem tanto nessa merda de política – que fede desde o nome até o significado.

É só um desabafo.

Não aguento mais fingir que sou feliz onde não me deixam pensar.

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Algumas pessoas têm autocrítica, enquanto outras só funcionam na porrada. Eu me enquadro no meio-termo dessa análise. Por isso mesmo, estou pedindo a todos os que freqüentam o 3minutos:

Há muito tempo eu prometi mudanças: ESTÁ NA HORA DELAS ACONTECEREM. Portanto, peço uns 20 dias de tolerância, e caso nada aconteça, o restante de intolerância. Sintam-se no completo direito de me ENCHEREM O SACO, pois a coisa assim acaba rolando, por bem ou por mal.

Explico:
Eu ando TÃO DESANIMADO com meu atual trabalho e a falta de perspectivas de que as coisas melhorem por aqui, que me conscientizei de algumas coisas:
– Quando não aceitam novos ritmos, é necessário dançar conforme a música;
– Cabeça de velho folgado é igual a cu – só sai merda;
– Não adianta jogar de vermelho num time que se veste de azul;
– Precisar de dinheiro é uma tremenda merda.

Por PRECISAR ficar por aqui durante mais algum-bom tempo, eu TENHO que evoluir, ganhar mais e voltar a viver, pois ultimamente trabalho pra pagar dívidas, e não há nada mais broxante do que isso.

Portanto, peço a vocês: ME COBREM MUDANÇAS. Ficarei muito feliz em oferecê-las, mesmo que sob pressão. Às vezes só assim mesmo pra gente voltar a funcionar…

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Ambiente de trabalho é isso aí. Contra o sol, só guarda-chuva.

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Em homenagem ao amigo Edson.

Senhor Burns. É um homem que não deu certo como homem, mas ficou rico. Ele não teve infância, adolescência ou qualquer outra experiência que valide sua passagem pelo Planeta Terra. Não ralou o joelho andando de bicicleta, não deixou a bola cair na garagem da vizinha, não correu de cachorro vira-lata, não leu a Playboy do pai escondido no banheiro.

Senhor Burns não pentea o cabelo. Não passa desodorante. Não dançava música lenta nas festinhas da escola. Burns não gosta de chocolate, de sorvete ou de pudim. Engasgaa com pedaços maiores de comida e não toma bebida gelada. Prefere sapato a tênis, calça a bermuda e camisa a camiseta. Se veste como um golfista, e troca o pé das meias.

Tirava nota alta, não ficava de recuperação. A única matéria que não gostava era Educação Física, que nunca praticava. Não se lembra se chegou a gostar de alguém. Tinha um enorme complexo por ser o último da turma a ter transado (após pagar uma grana pra “menina”). Não lembra quando dera o primeiro beijo, mas lembra do primeiro carro, da primeira casa, da primeira viagem de negócios. Vida sexual: nula.

Gosta de se sentir por cima. Mandar, adora conjugar verbos no imperativo. Favor não existe no seu mundo, onde a relação é unilateral – ele manda, você obedece. Não importam opiniões, pontos de vista ou interpretações. Sua palavra é a última, irrevogável e incontestável. Não vê que todos o detestam, mas para ele a opinião dos outros nunca contou mesmo, então não se importa. Trabalho é seu segundo nome (ou primeiro, por muitas vezes). Viver para trabalhar, ganhar dinheiro, e quando acabar de ganhar dinheiro… ganhar mais dinheiro.

E se vocês pensam que estou falando do personagem dos Simpsons, tentem enxergar o Sr. Burns que existe na vida de cada um de vocês. Estou convivendo com um a alguns dias, e confesso: tudo o que escrevi aqui, escrevi pensando ou me baseando NELE. E pior é que até no jeito raquítico o desgraçado se parece com o Burns. Deus do céu…

Por que deixam um cara desses sair da jaula?

P.S.: Cutuca o nariz com ponta de caneta e passa fio dental no meio do corredor. Não, não tô zoando. É verdade. Eu juro…!! E tenho testemunhas!!

Um Sedex para Keops

ago
2003
05

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Oh happy da-ay!!

Lembram da jornalista? Aquela de mentira que trabalhava (sic) aqui e que foi mandada embora? Pois muito bem – ontem foi o dia da chefe dela! O “ser” em questão não foi citado neste blog em nenhuma ocasião, pois eu sempre tive medo de que caso isso ocorresse, uma eventual inspeção da secretaria de saúde causaria a interdição deste blog devido ao cheiro quase insuportável de mofo da dita cuja.

Portanto, meu dia começou mais feliz do que comercial de margarina! Uma a menos pra encher o meu saquinho!