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Tem gente que nasceu pra viver sozinha.

Voltando a falar de humildade (será que já deu pra notar que é algo que anda em falta no mundo?), por que existem pessoas que insistem em tentar IMPÔR respeito e superioridade por meios nada convencionais? Como já diria Roberto Justus no seu O aprendiz, “liderança não se impõe – se conquista”.

Dão um pouco de autonomia a certos indivíduos, e poder na mão de pobre dá nisso: o cara pensa que é Deus.

Conclusão: além da total antipatia e da petulância de pessoa, o sujeito sente-se no direito de não explicar as próprias atitudes, inventando desculpas esfarrapadas para justificar suas arbitrariedades. É engraçado que estou me referindo a um caso específico (e com precedentes, da mesma e de outras pessoas que exercem coincidentemente a mesma função), mas tenho certeza que todo mundo conhece (e já trabalhou, ou aturou, melhor dizendo) alguém que se encaixa nessas características.

Essa “revolta” toda é justificada pelo fato de que, a partir da semana que vem, eu e todos os que se utilizam do MSN como ferramenta de trabalho termos que abrir mão deste recurso. A justificativa (que em um primeiro momento sequer existia) dada pelo nosso querido administrador de rede é que o software compromete a segurança da rede.

Justo.

O problema é que o mesmo recurso poderia ser utilizado em suas versões online, certo? Elas não abrem portas, não possuem problemas de instalação, não permitem invasões, sua taxa de transferência na rede é pífia… Pois bem: advinhem se esses mesmos recursos não serão igualmente bloqueados – como em parte já foram – pelo sujeito (que inclusive, já ameaçou também proibir o Orkut)? Com todo o respeito que a minha posição hierárquica permite, eu pergunto:

– Onde esse cara quer chegar?

Foi-se o tempo em que trabalho deveria ser um martírio, meu caro. A palmatória, o castigo e a ditadura não deram certo nos seus respectivos ambientes. Imposições nunca foram e nunca serão bem-vindas, ainda mais se não forem devidamente justificadas e embasadas em argumentos consistentes.

Mas enquanto isso, temos que lidar com esse tipo de situação. Não tem problema: gente que não preza o tal “networking” acaba sozinho, de um jeito ou de outro… E enquanto isso, eu continuo fazendo o meu trabalho bem-feitinho, e mantendo minhas relações com quem realmente preza o profissionalismo da melhor forma possível. Tudo bem que o escritório não seja a sua casa (e eu apóio em muito nessa afirmação), mas pra quê dificultar ainda mais o que já não é fácil…?

Ah, e educação é bom, sempre.

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Bom, este post está levando um upgrade necessário, uma vez que após criar uma Comunidade no Orkut que “odeia os administradores de rede” (assim como outras que odeiam corintianos, palmeirenses, peludos, carecas, meias vermelhas e pullovers de lã), acabei recebendo esta “delicadeza” no meu e-mail de trabalho – provavelmente de gente que encara tudo a sério nessa vida:

Mensagem original
De: administradores@rede.com
Enviada em: terça-feira, 28 de dezembro de 2004 13:24
Assunto: Revanche!

Nós administradores de Rede e toda comunidade ligada ao mundo da informática e similares vimos seu manifesto em relação a nossa classe extremamente ofensiva e infantil,gostariamos de lembra-le de que tudo que vossa senhoria faça ou pretenda fazer está ligada direta ou indiretamente aos nossos serviços por isso tenha mais respeito caso contrário encheremos o seu Cyber Rabo de Vírus.

Bom, pra ajudar vocês, injustiçados, eu sugiro: Montem uma comunidade pra mim! Algo como “Eu odeio o Masili”, ou “Masili FDP”, ou sei lá – algo desse naipe, que nem fazem com o Galvão Bueno… falem mal, difamem, me aloprem! Aí quem sabe vocês ficam um pouco mais felizes, e tiram esse rancor do coração, que tal? Eu juro que não vou achar ruim (e se quiserem, eu até ofereço uma foto bem ridícula minha dançando axé..!).

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