escrito por | em [Viagem] Peru/Bolívia 2011 | 2 comentários

19/set/2011 – dia 6
Cusco/Machu Picchu

Saímos do hostel a toque de caixa, dado que toda ansiedade é pouca quando seu próximo destino é “só” Machu Picchu. Descemos a rua, que equivale à “avenida principal” do vilarejo de Águas Calientes. Lá perto do final, ladeando o riozinho, estão estacionados os microônibus que levam os turistas que optam pela subida motorizada (e não pela trilha inca, um desafio pra um mochilão futuro – quem sabe). Do lado oposto da ruazinha, um guichê minúsculo onde são compradas as passagens – só de ida, ou de ida e volta – para chegar à cidade histórica. A subida não é pequena, mas uma ideia geral sobre esse caminho até lá em cima em fotos, mais pra frente.

Compramos e voltamos pra fila. Os ônibus saem um atrás do outro, portanto quase não há espera. Confortáveis, bonitinhos e ligeiros, pegamos o seguinte e fomos em frente. A subida demora mais ou menos uns 20 ou 25 minutos, se não estiver falando besteira. A montanha é cortada de lado a lado, e a trilha obedece um zigue-zague que vai exibindo aos poucos a maravilha que é o vale e seus relevos.

Vale registrar também a dificuldade do trajeto, onde somente um ônibus sobre ou desce pela pista, e os recuos para que quem fica desvie de quem passe eram feitos nas curvas, com os motoristas exibindo uma perícia assustadora – fosse seguindo em frente, fosse numa marcha ré que beirava à insanidade. Tudo parte de um pacote de emoções inesquecíveis. Era final de manhã, quase começo de tarde, quando chegamos a Machu Picchu.

Antes de realizar o sonho, uma última parada. Sim, a Debs havia conseguido uma promoção em que almoçaríamos no Machu Picchu Sanctuary Lodge (que é um hotel bem do chiquetoso literalmente colado à cidade, e o único lá em cima), com buffet self-service completo e irrestrito, bebidas e sobremesa, por módicos U$ 20.00 por cabeça. Acreditem: não é qualquer besteira uma mamata dessas, e sim, a pequena pensou em tudo pra todos.

Assim sendo, entramos pouco antes que uma horda de orientais povoasse o local. Restaurante bonito, comida BEM gostosa e local (leia-se “curry”, e isso será explicado mais adiante também), e um início de jornada que qualquer celebração seria incapaz de traduzir. Havíamos chegado lá. Era limpar o prato, levantar da cadeira e entrar em Machu Picchu.

E assim, fomos.

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  1. Mel

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