Blackbird

abr
2012
02

escrito por | em Música | Nenhum comentário

Esse negócio de estar por conta é uma dureza que quem não tenta sequer imagina. É a forma mais literal, inconsequente e nua de se, ao custo que for necessário, tentar realizar um sonho. Sim, a gente nasce sozinho, pra crescer e viver pros outros. A essência do ser humano é ser ele mesmo com os aditivis de quem se ama e as lições de quem se perde. Somos nós, que nos criamos e reinventamos a todo momento. E se não os fazemos, devíamos.

Sei bem do quão difíceis têm sido meus caminhos, mas nesse momento não os troco por nada. E da mesma forma, muito me orgulha os que têm a coragem e a vonatde necessária pra mudarem o próprio rumo, e repensarem seus caminhos: seja numa mudança de rumos profissionais, numa viagem desbravadora, numa pisada fora da linha ou numa escapada da zona de conforto. Esses são os meus maiores espelhos… as pessoas que fazem da vida algo por vezes inesperado, nos tirando dessa inércia enlouquecedora que os mundo nos mergulha todos os dias.

Por isso mesmo, quando surge algo novo, de alguém querido, nada me resta a não ser apoiar. Viver junto quando possível. Dividir – comigo mesmo, com essa pessoa, e nesse momento, com aquela meia dúzia que insiste em vir procurar notícias por aqui. Era muito talento pra caber num banquinho e num violão, em rodinhas de amigos. Cabia ali algo mais… uma sequência, uma variedade de ritmos, e sim, a mesma voz de sempre. Parabéns neguinha: que seja o primeiro disco de muitos, com a qualidade que eu já conheço, e que eu espero, o mundo saiba a partir de agora.

Um beijão, e voa alto.

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