escrito por | em [Viagem] Peru/Bolívia 2011 | 1 comentário

19/set/2011 – dia 5
Cusco/Vale Sagrado

Na saída de Chinchero, um até logo ao nosso amigo Grant, que voltava para a terra do Tio Sam no dia seguinte e se mostrou um cara muito gente boa inclusive depois da viagem, quando nos escreveu por diversas vezes. Até hoje lhe devemos uma resposta de seu último e-mail, a qual pretendo fazer ainda hoje (e publicamente me comprometo a isso).

No microônibus, pouco mais de meia hora até voltar a Cusco. Nesse meio tempo, fomos entretidos por um cara que vendia o DVD de um tour 3D pelas principais atrações turísticas peruanas. Foi engraçado no começo, depois foi ficando chato e no final queríamos espancar o sujeito. Na real, a gente estava era morrendo de fome, e já tínhamos nosso menu na cabeça: o raio da pizza de alpaca, que daquele dia não passava.

Chegamos, e como tínhamos mais do que algumas moedas pra sopa, resolvemos arriscar a sorte e peneirar um restaurante que servisse a iguaria no centro histórico. Sabíamos que existia, mas não tínhamos ideia de onde. Aí aconteceu um momento bizarro da viagem…

Encontramos um lugar todo bonito, elegante, que servia a desgraçada da pizza. As três entraram na frente, e eu em seguida. Porém, assim que fechei a porta de vidro, olhei pra direita e duas mulheres sentadas uma de frente pra outra deram as mãos. Normal… casalzinho de meninas, a gente vê em qualquer lugar. Olhei ao fundo, e… mais duas. Olhei pra esquerda, mais duas. As três estavam sentando quando eu soltei um “vambora, que eu acho que não pertneço ao ambiente”. As três não entenderam nada, até cruzarem a porta e eu explicar o ocorrido. Virei piada na hora. E o restaurante chamava “Brava”. Tudo passou a fazer sentido.

Enfim, achamos outro lugar. Pizza e vinho, além de torradinhas de alho com preço convidativo. Subimos, e fomos entretidos com uma bandinha local (dessa vez sem playback), que com suas encantadoras flautas conseguiu fazer com que minha mãe aumentasse sua discoteca em um CD. Torradas, vinho (esses dois, na faixa) e uma pizza boa pra caceta. Quando chegou a conta, adoramos ainda mais a cidade. Vontade saciada com o devido requinte que o dia pedia, era hora de descansar. Afinal, acordaríamos dali a poucas horas, e o destino era Machu Picchu. Faltava pouco e a noite seria curta.

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  1. Mel

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