18/set/2011 – dia 4
Cusco
Escolhemos um restaurante cujo nome estará aqui assim que eu lembrar (ou procurar), exatamente em uma das esquinas da Plaza de Armas. Outra coisa espetacular de viajar é justamente perder referências, e arriscar não por vontade, mas por necessidade. Obviamente esse risco não englobava uma nova incursão hamburguística – resolvemos elevar os padrões e procurar aquilo que de fato merecíamos. Subimos as escadas e nos aconchegamos num cantinho próximo à janela. A escolha foi fundamentada.
Logo após nos servirem a cortesia de pisco sour, metemos a cara nos cardápios. E aí, com aquele monte de espanhol rolando solto, e a gente com nossas poucas (mas bastante suficientes) referências, fomos tateando o que poderíamos comer. Eis que surge ali o nome que nos despertaria a curiosidade, e serviria de gatilho para nossa incursão ao desconhecido da cozinha peruana: alpaca.
Enquanto eu e a Mel estávamos na larica de experimentar o ceviche – outra especialidade local, previamente pedida como entrada, debatemos em quatro os rumos gastronômicos a serem tomados. A Debs preferiu a tradição ao desconhecido, e pediu palmitos gratinados. Minha mãe foi num promissor franguinho, recomendado pelo mozo que nos atendia. E novamente, dona Melissa e este que vos escreve resolvemos partir pro desconhecido e pedir a danada da alpaquinha – cada um de um jeito.
Resultados logo abaixo:
A satisfação foi geral, em todos os aspectos. Experimentar a comida local num lugar bonito desses, contemplando um cenário tão sonhado nos últimos meses, e curtindo as melhores companhias possíveis. Havíamos começado bem nossa incursão peruana. E depois de aproveitar o momento, respiramos fundo e fomos em frente. Afinal, a tarde ainda estava começando e havia muito a se fazer.
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[...] é o milho, e suas trocentas variedades cultivadas lá. Já havíamos provado algo diferente no ceviche, mas eis que…