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Movido a mate com açaí, guaraná e guaraná em pó, cá estou eu para mais um dia de Visual Basic.

Continuo por aqui, fazendo meu intensivão de ASP.NET na Brás & Figueiredo. Minha vida social esta semana simplesmente inexiste: não falei com ninguém, não vi ninguém, não li ninguém. Das 7h30 (hora que eu chego por aqui no Conjunto Nacional) até as 18h (hora em que o fretado que eu pego passa pra me levar até a Estação Cidade Jardim, de onde eu pego o trem para a Faculdade) só estudo: sem música, sem conversa. Os programadores que fazem o curso comigo conversam em código binário, o que além de irritante, para mim é inteligível. E das 19h30 às 0h, Faculdade e caminho de casa, onde eu chego e me estilhaço no colchão – claro, quando não rola nenhum extra pra fazer em casa mesmo, e aí pode jogar meu sono pra 1h ou 1h30…

Em suma, tô arrebentado…

Mas o curso, que para mim antes parecia ser um inferno, acabou se tornando um hábito e até que estou conseguindo assimilar alguma coisa. Continua muito difícil, mas já me acostumei e agora encaro as aulas numa boa. Amanhã ele termina, e eu espero não perder as informações que consegui aqui… vou tentar aprender DE VERDADE depois que me mandar, e quem sabe não mostro um plus a mais no meu trabalho daqui pra frente?

Por falar em programação, insisto na minha tese do esteriótipo de programador que comentei por aqui há pouco tempo atrás. Pra vocês terem uma idéia, vou descrever o cara que senta ao meu lado durante as aulas:

Traços de Harry Potter… aquele tradicional óculos, cabelo amassado (por sinal, há 3 dias ele está com o cabelo amassado EXATAMENTE no mesmo lugar e do mesmo jeito – estou com uma séria desconfiança que o cara não lava aquela merda durante a semana), calça centro-peito (aquela mesma que o cinto aperta os mamilos) e a barra terminando no meio do tornozelo, o que faz lembrar em muito o jeito Chico bento de se vestir; sapato preto e um revezamento de camisas pólo com cores de parede de banheiro. Fora isso, temos o tradicional agasalho de nylon bege…

Não bastando, anteontem nos deram aquele crachá de identificação que você coloca no pescoço (que mais parece um outdoor,”discretíssimo”). Obviamente ele só deveria ser utilizado caso o porteiro embassasse a nossa entrada. E não é que ontem o sujeito me chega com o “cartaz” pendurado no pescoço (o único a usar tal alegoria foi ele) e passou o dia inteiro com a credencial balançando pra lá e pra cá?

Impossível trocar uma idéia com esse tipo de ser humano…

Vários “causos” por aqui, mas depois eu conto mais…

Já tava com saudade deste canto… fui.

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