Sobre a lua de mel

mar
2010
30

escrito por | em Casamento | Nenhum comentário

Fugimos pouco depois das 17h rumo a Monte Verde, onde passaríamos nossa mini lua de mel de um dia e meio. Eu poderia tentar descrever como foi a viagem, e as coisas que aconteceram e tudo mais… mas foi nosso momento. Então, mais fácil ainda é falar resumidamente dos detalhes bacanas dessas 36 horas.

A começar pela estrada pra se chegar na tal cidadezinha, que foi provavelmente o maior desafio pelo qual meu carrinho já passou (após escalar um túnel e se livrar de dois assaltos e um sequestro). Meu sogro nos aconselhou com muita insistência que saíssemos mais cedo de SP, mas resolvemos curtir nossa cerimoniazinha até o final. Conclusão: saímos da Fernão Dias no início da noite, e não conhecendo a estradinha de terra que precedia Monte Verde, vimos o tamanho do problema a seguir: faróis baixos, uma neblina assustadora e dez quilômetros de crateras morro acima. Na volta, vimos (pela manhã) o tamanho da encrenca que encaramos às escuras. Mas mesmo antes do retorno, o próprio Corsinha nos deu uma boa noção do que foi aquilo…

Chegamos ao Villa de Lucas arrebentados de tanta tensão passada na estrada. Jogamos nossas malas no que já nos parecia ser um quarto bem do bonitinho, e fomos comer alguma coisa; Mas “comer alguma coisa” logo depois de casar deveria ser legtal, uma vez que seria nossa primeira refeição como marido e mulher. Escolhemos um rodízio de fondue por indicação do recepcionista carioca do hotel. Estava um friozinho gostoso, e a dica nos pareceu excelente.

Duas Erdingers, um espetacular fondue de queijo, oito tipos de molho, uma porção de batatas e duas grelhas com filet mignon, frango e truta depois, ainda seríamos abastecidos por um fondue doce depois. Um jantar pra lá de gostoso numa cidadezinha pra lá de charmosa. Havíamos começado muito bem nossa vidinha a dois…

No dia seguinte vimos enfim o quarto e o hotel, e creio que mais do que qualquer explicação, sejam ainda mais bem-vindas as imagens. Porque acordar num lugar assim ao lado de quem a gente ama não é simplesmente explicável…

Monte Verde limita-se a basicamente: comida, artesanato e compras. É uma rua, cercada de casinhas, lojinhas e restaurantes tipicamente alemães. Um lugar ótimo para se passar alguns dias, mas não muitos. E por isso mesmo, estar por ali durante esse tempo foi ideal. Não nos arriscamos nas trilhas e passeios de aventura, pois somos um casal coxinha. Mas curtimos a cidade da forma que ela é feita: comemos bem (café da manhã colonial, almoço mineiro e jantinha gaúcha), compramos um pouco (fizemos nossa adega, e trouxemos quitutes para mães e pai) e passeamos bastante. Um punhadinho desses momentos pode-se ver a seguir:

No mais, não há muito mais a se contar. Talvez não por aqui. Fato é que foram sim momentos ideais, gostosíssimos e de afirmação daquilo que vivemos nos últimos dois anos e meio. Havíamos começado há 200 km de nosso futuro quadrado a nossa história. História que não poderia ter um início melhor do que dois imensos sorrisos, cheios de vontade de fazer acontecer, e ansiosos por serem ainda mais divididos dali em diante.

Nossa lua de mel foi, em suma, isso.

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