escrito por | em Apartamento | 4 comentários

Enfim, novela terminada, ou quase.

Mas o final a gente já sabe, e a previsão é que entreguemos o registro do imóvel de volta pra Caixa no dia 22. Sim, o apartamento já é nosso, graças a Deus e a todo o esforço que não economizamos em fazer desde aquele dia em que saímos para, desprentiosamente, darmos uma olhada nos apartamentos do prédio que fica três ruas abaixo do nosso eleito.

Hoje foi um dia muito intenso. De noite mal dormida, pra mim e pra pequena. Encontramos nossos amigos-vendedores e sua filhota pouco depois das 10h na Caixa da Francisco Morato, onde a representante-toupeira da Fanel já nos aguardava à distância (com medo de um uppercut ou coisa que o valha, dado o relato anterior cometido nesse blog). Entramos e subimos para assinar o contrato, e uma hora depois os papéis estavam todos assinados. Muitas vezes. E dois dos três pagamentos efetuados, faltando o último, a ser feito no cartório de registros imobiliários, naquele cubo mágico chamado Liberdade.

No caminho, passando um calor condizente com o tamanho da tensão que esse processo causou, um mundo de coisas passou pela minha cabeça: desde aquele sonho distante sobre o dia em que moraria sozinho, passando pelas desilusões que tive pelo caminho até encontrar a Debs. Pensei muito nos meus pais, em especial no Carlão, que não está aqui pra ver de perto essa conquista que é a maior da minha vida até agora, mas que certamente está brindando nosso sucesso com uma latinha de Leite Moça. Lembrei de todos os sapos que tivemos que engolir pra chegar onde chegamos. Nos riscos que corremos, e de que forma nos planejamos pra driblar o desemprego, o orçamento apertado, as diferenças. Deu tudo certo. Cheguei ao cartório.

E ao entregar aquele papel e receber um protocolo dizendo que dali a 15 dias poderíamos encerrar essa jornada em segurança, com as chaves prontas a serem entregues, o sentimento de alívio sobrepôs todos os outros. Veio abaixo a tensão, o cansaço, o esgotamento de só quem sabe o quanto batalhou poderia sentir. Nossa maior vitória aconteceu. Dia 3 de fevereiro de 2010. Não esqueceremos esse dia.

E o dia 4 vem aí.

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  1. jan
  2. Loo
  3. Rafael Magalhães Martins

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