Arigatozinho

dez
2009
30

escrito por | em [Viagem] Argentina 2008/2009 | Nenhum comentário

03/jan/2009 – dia 9
Palermo, Buenos Aires

Após mais ou menos uma meia horinha chegamos a Palermo, para tentar novamente encarar o tal Jardim Japonês. Um baita sol, um dia útil, dessa vez tudo correu bem e entramos sem problemas.

O lugar é bem bonito sim. Trocentas mil carpas, arquitetura condizente, umas luminárias bonitinhas, jardins de pedras… mas novamente, o repertório urbanóide paulistano atrapalhou um pouco. Pra quem conhece o Templo Zu Lai em Cotia, perto de casa, o tal Jardim Japonês fica com cara de recepção de dentista. Duvida? Então confira:

JARDÍN JAPONÉS
Palermo, Buenos Aires – Argentina
Onde o céu é sempre azul.

Agora, a nossa vez…

TEMPLO ZU LAI
Cotia, São Paulo – Brasil
O céu é cinza, e a paz reina soberana.

Mesmo sendo um templo (e não um jardim, para que fique bem clara a distinção das coisas), o turismo no Templo é bastante grande. Porém, restrições quanto a vestimentas, aparelhos eletrônicos e nível de ruídos não são problema aos que o visitam, uma vez que o contexto do local é claramente o exercício do budismo. Não importa. É lindo assim mesmo, e talvez por ser exatamente assim, ainda mais.

Logicamente, comparando os dois, rola uma pequena broxada. Mas o lugar ainda assim é bem do bonito, e nos proporcionou outros momentos muito bons e memoráveis. Primeiro, uma contribuição ao Animal Planet que duas brasileiras gentilmente ofereceram aos presentes:

E depois, um momento espetacular protagonizado por esse simpático casal. Estávamos sentados debaixo de uma árvore, onde eu tentava pela enésima vez aprender a mexer na máquina hi-tech da Debs. Eis que o tal casal se aproxima, e esse senhor, sem mais nem menos, começa a se declarar numa enorme poesia à senhorita queo acompanha. Nós, sem entender uma palavra do que o velhinho dizia, olhávamos pros dois sem reação: a senhorita toda serelepe, e o senhor cada vez mais inflamado.

E quando ele terminou, nós simplesmente agradecemos e muito ter presenciado aquele que provavelmente foi o momento mais romântico da viagem, e sem o menor pudor, pedimos uma foto do casal para que pudéssemos posteriormente contar essa história aqui. Foi sensacional.

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