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02/jan/2009 – dia 8
Centro, Buenos Aires

Depois da manhã no Delta da Prata, voltamos para Buenos Aires, para fazer aquilo que a grande maioria dos turistas que viaja pra um país cuja moeda vale menos do que a da terra-pátria faz: compras. Das poucas encomendas efetuadas, uma delas era uma casimira para a mãe da Debs (a.k.a. Nilce, minha sogra). E para tal, seguimos suas dicas e fomos desbravar a tal Rua Florida.

Centro é centro, e shopping é shopping. Depois de tentar em vão achar o tal produto a preços módicos na Galeria Pacífico – que é a Galeria Pagé dos caras, só que bonita e cara – fomos em direção à tal rua sugerida. Estávamos um tanto acabados, tal a viagem da manhã e a andança na parte da tarde. De chinelos, mochila e escaldados pelo calor argentino, nos aproximamos de uma das lojas sugeridas.

Vale ressaltar que a alameda é bastante parecida com a Oscar Freire. Bonita, pessoas chiques, portas das lojas abertas somente após o atendimento do vendedor, roupas que custam a partir de 3 dígitos. Naquele estado, não tínhamos esperanças de sequer entrar na tal loja…

…mas qual não foi nossa surpresa ao recebermos um dos melhores atendimentos da viagem, por uma senhora assumidamente perua e extremamente falante. Entre casacos de couro e de pele, a Debs soltou o seu melhor portunhol de toda a viagem, e nossa vendedora querida correspondeu prontamente, trazendo exatamente o que buscávamos. E o mais legal: por um preço bastante acessível no que se diz respeito à casemira argentina, que é famosa mundialmente pela qualidade do material (eu não sabia disso até me contarem, então repasso a informação).

Fato é que até sobrou uma graninha pra Dé arriscar um presentinho (cujo resultado foi bem legal, pra nossa alegria). Portanto, se você amigo turista maltrapilho, se meter a andar pela Rua Florida, não tenha medo. Ao contrário dos paulistas metidos a besta, os argentinos perguntam se mesmo vestido daquele jeito, você aceita um café. Ou uma água, com aquele calor.

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