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Vamos falar sobre o tal Dia Internacional da Mulher. Elas, que sempre são xingadas de “Dona Maria” no trânsito, que muitos chefes e diretores contratam por seus atributos físicos (já presenciei esse “critério” na minha antiga empresa), que em programas direcionados são abordados temas “importantíssimos” sobre culinária, prendas domésticas, astrologia e quinquilharias artesanais.

E antes que me xinguem, queiro deixar bem claro meu ponto de vista sobre esse dia: acho simbolicamente respeitabilíssimo (se você não conhece a história do 8 de março, conheça), mas o fato é que na sociedade dos dias de hoje elas ainda têm que provar a todo momento, e em dobro, que são capazes de ocupar os cargos que são de direito a qualquer um com aptidão. E eu acho isso uma tremenda sacanagem.

Não é de hoje que as mulheres provam o seu valor com esforço que nós, homens, quase nunca sabemos reconhecer. Não bastando o fato de nos aturarem desde o nascimento como mães, até nossa morte como esposas e filhas, o fato é que elas são necessárias: seja pra confortar nossas horas de agonia, seja para encontrar um caminho quando estamos perdidos. Idéias, saídas e sensações que não conhecemos e nunca conheceremos fazem da mulher o que há de mais importante para qualquer homem.

Que neste dia 8 de março, um mínimo de consciência brote na cabeça das pessoas. Elas (só pra variar) conquistaram com próprios méritos um espaço que lhes é de direito na sociedade moderna. Continuam progredindo e conquistando mais e mais espaços, mas na cabeça dos “xiitas machistas” ainda há muito a martelar. Tanto machismo como feminismo são tremendas burrices.

Se nascemos e morremos da mesma forma, que vivamos da mesma forma também – sem esse monte de preconceitos e privações estúpidas.

(E se você comprou flores para a sua namorada, esposa ou secretária hoje, compre também dias 13 de junho, 25 de agosto ou 14 de novembro – nesses e em todos os outros, com certeza elas merecem da mesma forma…)

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