Histórico do mês de julho 2009

escrito por | em [Viagem] Argentina 2008/2009 | Nenhum comentário

29/dez/2008 – dia 4
Recoleta, Buenos Aires

Estando hospedados num bairro tão bonito como a Recoleta, seria uma verdadeira estupidez não explorá-lo um dia que fosse. Dada a nossa verdadeira via crucis do dia anterior, a Debs resseu chip sua câmera nos arredores.

Estávamos de fato a duas quadras do famoso cemitério da Recoleta, onde estão enterrados Evita Perón e Domingo Faustino Sarmiento, herói nacional e pouquíssimo conhecido e comentado por aqui.

Vale o registro: Sarmiento em seu governo duplicou o número de escolas públicas na Argentina e construiu por volta de 100 bibliotecas, sendo o grande responsável por um dos hábitos mais evidentes do povo argentino: a leitura. Um exemplo a ser seguido por todo e qualquer governante responsável, que historicamente deixou como legado o desenvolvimento de um sentimento de cidadania que permanece aflorado até hoje, coisa que MUITO nos falta.

Porém, antes do cemitério, passamos pela Igresia de la Virgen del Pilar. Um lugarzinho lindo, com mais de 280 anos e cujo estado de conservação pode ser averiguado nos momentos inspirados da namorada deste que vos escreve:

Saímos de lá encantados com as imagens (que são completamente diferentes das que encontramos aqui, e muito mais expressivas nesse caso). A visita ao museu da Igreja custou coisa de $ 4,00, cujo valor é justamente revertido para a conservação do local.

De lá fomos ao cemitério. E aos que de fato esperam algo de outro mundo, novamente pelo menos os paulistas desanimam. O Cemitério De La Recoleta nada mais é do que um Araçá mais apertadinho e bem cuidado. E só. Vende-se na entrada o mapa das celebridades que por lá estão (mapa esse encontrado de graça num painel logo adiante no hall de entrada). Mas pelas placas lá de dentro, nota-se mesmo que os de fato importantes são Evita e Sarmiento. É bonito, é fotográfico. Mas nada além disso.

Após visitar os ícones políticos, resolvemos fazer uma pausa na Havanna antes de ir à Casa Rosada… afinal, não é todo dia que pode-se comer aqueles alfajores surreais a preço de banana (e banana de fim de feira).

Los alfajores

jul
2009
01

escrito por | em [Viagem] Argentina 2008/2009 | Nenhum comentário

28/dez/2008 – dia 3
Recoleta, Buenos Aires

Chegamos à Recoleta, e como já havíamos reparado, existe um tipo de lojinha muito bacana na Argentina chamada Drugstore. Essas lojinhas fazem as vezes das docerias de bairro, e dos armazéns que temos por aqui. São basicamente um balcão de fachada, com trocentos tipos de salgadinho, doces, refrigerantes, sucos e porcarias. Ah sim, e água. Gelada. Vale sempre o registro, pois essa é uma necessidade que implicitamente surge por lá.

E pelo caminho em direção ao hotel, nos defrontamos com algumas drugstores. E surgiu a idéia (óbvia) de fazermos um test-drive de alfajores – a iguaria local e cuja qualidade é de arrebentar. Fizemos disso um hábito até o final da viagem, e toda noite colecionávamos alguns exemplares e modelos diferentes a serem degustados pouco depois na cama do hotel, assistindo VH1 ou algum filme com legendas portenhas.

Da nossa avaliação geral, destacou-se com méritos o Jorgelín, da Jorgito, que é praticamente um Whopper de doce de leite com chocolate. Além de ser absolutamente delicioso, destaca-se do restante por ter 90g, ou seja, 40g a mais do que o restante da concorrência. Experimentamos os de grandes marcas, os de marcas locais e os vagabundos. Experimentar também vale a pena, pois nota-se que a Argentina está para o alfajor assim como o Brasil está para a caipirinha.

Obviamente que o Jorgelín não foi fotografado. Devoramos antes de lembrar de registrá-lo. Mas a recomendação é daquelas experiências gatronômicas indispensáveis. E pra não passar totalmente batido, segue uma imagem encontrada na internê do salafrário:

(E antes que perguntem “mas e a Havanna?”, eu digo que a Havanna é um capítulo posterior. Mais um pouquinho só de paciência…)