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…as cores vão aumentando. Os espaços, diminuindo. E a vontade de distribuir tudo o que está indo ou chegando dentro de cada uma dessas caixas no nosso quadrado é coisa que não cabe. Nem em caixa, nem na gente.

A bagunça já começou, em todos os sentidos.

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fev
2010
22

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E que venha a terça-feira.

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Enfim, novela terminada, ou quase.

Mas o final a gente já sabe, e a previsão é que entreguemos o registro do imóvel de volta pra Caixa no dia 22. Sim, o apartamento já é nosso, graças a Deus e a todo o esforço que não economizamos em fazer desde aquele dia em que saímos para, desprentiosamente, darmos uma olhada nos apartamentos do prédio que fica três ruas abaixo do nosso eleito.

Hoje foi um dia muito intenso. De noite mal dormida, pra mim e pra pequena. Encontramos nossos amigos-vendedores e sua filhota pouco depois das 10h na Caixa da Francisco Morato, onde a representante-toupeira da Fanel já nos aguardava à distância (com medo de um uppercut ou coisa que o valha, dado o relato anterior cometido nesse blog). Entramos e subimos para assinar o contrato, e uma hora depois os papéis estavam todos assinados. Muitas vezes. E dois dos três pagamentos efetuados, faltando o último, a ser feito no cartório de registros imobiliários, naquele cubo mágico chamado Liberdade.

No caminho, passando um calor condizente com o tamanho da tensão que esse processo causou, um mundo de coisas passou pela minha cabeça: desde aquele sonho distante sobre o dia em que moraria sozinho, passando pelas desilusões que tive pelo caminho até encontrar a Debs. Pensei muito nos meus pais, em especial no Carlão, que não está aqui pra ver de perto essa conquista que é a maior da minha vida até agora, mas que certamente está brindando nosso sucesso com uma latinha de Leite Moça. Lembrei de todos os sapos que tivemos que engolir pra chegar onde chegamos. Nos riscos que corremos, e de que forma nos planejamos pra driblar o desemprego, o orçamento apertado, as diferenças. Deu tudo certo. Cheguei ao cartório.

E ao entregar aquele papel e receber um protocolo dizendo que dali a 15 dias poderíamos encerrar essa jornada em segurança, com as chaves prontas a serem entregues, o sentimento de alívio sobrepôs todos os outros. Veio abaixo a tensão, o cansaço, o esgotamento de só quem sabe o quanto batalhou poderia sentir. Nossa maior vitória aconteceu. Dia 3 de fevereiro de 2010. Não esqueceremos esse dia.

E o dia 4 vem aí.

Cansa, sabe?

fev
2010
02

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Falta só um dia, em teoria.

Mas nesse processo de compra de imóvel a gente aprende e passa por muita coisa durante todo o processo, que nem é tão demorado assim. Vendo de fora, 3 meses passam voando (o reveillon foi ontem, e janeiro já é passado). Nesse aprendizado, inclui-se o tratamento entre compradores, vendedores e intermediários, o lidar com a burocracia, e principalmente o exercício da paciência.

Descobrimos que algumas instituições no país funcionam de forma séria, e outras, nem tanto. Que documentos e mais documentos existem e se batem por aí. Que existe boa-vontade e cumplicidade mesmo em relações comerciais, onde cada um poderia olhar somente para o próprio umbigo (nossos vendedores foram absolutamente parceiros do início até esse quase fim de negociação, e Mauro e Bruna fazem parte de nossas listas de e-mails daqui em diante)…

…mas também existem descompromisso e desinteresse, e esse foi o destaque negativo que nossos representantes imobiliários da Fanel Imóveis vêm demonstrando principalmente na fase final desse processo. Eu e a Debs fomos destratados por escrito, com e-mails tratando de assuntos desatualizados, desencontrados e incondizentes com as situações pelas quais o processo se encaminhou. “Se não conseguiram os recursos do FGTS, que são mais baratos, paciência…“, “segunda-feira respondo com dados precisos a esta montanha de abobrinhas” ou “você não sabia que precisava levar a matrícula amanhã?” foram algumas das frases espetaculares às quais tivemos que ter estômago para engolir durante esses infindáveis quase dois meses. Atropelos, descuidados e profissionais desqualificados deram o tom quando o nome “Fanel” aparecia em nossos e-mails ou em nossos celulares.

Portanto, mais do que o desafogo de amanhã enfim terminar essa novela relativamente rápida pra quem está de fora, mas longa demais pra quem a viveu de dentro, e enfim podermos falar que temos um apartamento, nos livrar da Fanel pode ironicamente tornar-se o motivo de maior comemoração. Porque nos irrita e desgasta demais lidar com gente incompetente em qualquer área da vida. Ainda mais numa tão grande, decisiva e cara como essa.

Serei muito feliz quando nunca mais tiver que tocar no nome desses caras.
Não recomendo a absolutamente ninguém.

O primeiro sonho

fev
2010
01

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Sábado fomos ao casamento do André e da Sophie. Coisa bonita do inferno aquela tal de Catedral Metropolitana Ortodoxa. Pra quem gosta de arte sacra, é uma heresia não conhecer, e a cerimônia foi pra lá de bonita, com toda a pompa e circunstância possíveis. De encher os olhos, e dar aquele arrepiozinho de quem está se aproximando de viver momento semelhante (mas em nada parecido). Em seguida, a festa com direito a danças gregas pra lá de divertidas e um menu que nos fez pensar em como existem mundos diferentes por aí. Mundos bacanas, mas MUITO diferentes (e por vezes, até inimagináveis)…

Pouco antes havíamos passeado com pai e mães no Fast Shop, e assistimos à aula de barganha que o sogrão nos proporcionou antes de patrocinar três dos mais importantes ítens do novo lar: a geladeira (presente do avô), o fogão (presente dos sogros) e nossa lavadora e secadora (que serão quitadas em suaves prestações mensais por nós mesmos). E um Burger King antes de nos disfarçarmos de pessoas sérias em direção ao casamento.

Ontem, um desejo incontido de cerveja nos transportou ao Bar do Peixe, para estacionarmos do início da tarde ao início da noite nas mesinhas de madeira com amigos e os devidos adereços (com direito até a um parabéns a você surpresa – sem bolo, mas nem tudo é perfeito). Até o Timão oferece um gol de gentileza contra a porcada, e eu me sinto um cara bastante privilegiado na chegada aos 30.

Mas hoje, pra coroar a boa maré e premiar a resistência e perseverança que eu e Debs tivemos durante os últimos dois meses, enquanto o FGTS não saía, ela me liga hoje perto da hora do almoço avisando que temos dia e hora pra enfim assinar o tão sonhado contrato de compra do apartamento. Quarta-feira logo cedo estaremos realizando o primeiro dos dois grandes sonhos deste ano (e um dos maiores das nossas vidas).

Pra contrastar um pouco com toda aquela maré negra que rondou esses textos no segundo semestre do ano passado, principalmente. Aos poucos tudo vai entrando no eixo, e 2010 vai ganhando cara daquilo que prometia: ser o grande ano das nossas vidas. Está chegando a hora de tudo mudar, e mudar muito…

Tem sido assim…

dez
2009
15

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…ontem estávamos conversando sobre um sono que não passa, um cansaço esquisito. Não é esquisito, mas sim muita coisa pra se preocupar: organizar as comemorações do casamento, planejar datas, listas, não esquecer ninguém, guardar dinheiro e só gastar o que é possível, pesquisar preços e vantagens, fugir das arapucas, negociar as pendências, não acumular dívidas, readequar nossas vidas à realidade que se aproxima. Isso tudo sem esquecer do nosso cotidiano, e da nossa vida nesse instante.

Tem sido esse o resumo da experiência de se casar e comprar um apartamento. Tudo ao mesmo tempo. Portanto, não estranhem certos hiatos, nem ausências. E mesmo com nosso esquema alternativo e diferente de realizar tudo isso, a correria aparentemente é a mesma. Dá trabalho, mas é gostoso demais.

Posts novos assim que possível.

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Quando ela invadiu minha melhor festa de aniversário, fez bico, cara de malvada e nem falou comigo (e eu nem liguei). E o tempo passou, e vieram a terra perdida, o elevador noturno, umas risadinhas esporádicas, o silêncio, uma noite qualquer em Pinheiros, o abraço mais longo da História mundial – o primeiro de tantos, choradeiras intermináveis regadas a Erdinger, as mãos que se encontraram e a cervejinha de segunda. Essa história, muito provavelmente que ninguém conhece direito, ou conhece mais ou menos será contada, de uma forma muito engraçada e divertida…

…lá no nosso apartamento, cuja compra tornou-se possível hoje, assim que a Caixa Econômica me mandou um e-mail dando o ok – aquele com que tanto sonhamos nos últimos meses – para que pudéssemos tocar em frente o procedimento de compra do dito.

E daí pra frente, aquela coisa toda: casamento, vacas magras, muito trabalho, vacas um pouquinho menos magras, rotina, filhos, cachorrinho, essa coisa toda… mas vamos tentar fazer da maneira mais bacana e divertida possível, para que não nos tornemos velhinhos ranzinzas e turrões. O primeiro passo está praticamente concluído. Agora é deixar fluir e… bem, eu vou contando por aqui. E por aí.

P.S.: A saga argentina está quase concluída. Continuaria hoje, mas dado o momento, seria uma heresia perdermos o registro desse dia.